21 de outubro de 2024

Dezenas de abelhas se ‘alojam’ em cadeira de praia e surpreendem banhistas no litoral de SP; VÍDEO

Imagens mostram o enxame em um dos ‘braços’ da cadeira na praia Canto do Forte, em Praia Grande (SP). Vídeo mostra abelhas ‘alojadas’ em cadeira de praia no litoral de SP
Um grupo de abelhas surpreendeu banhistas da praia Canto do Forte, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, ao ficar ‘alojado’ em uma cadeira de praia. Um vídeo, obtido pelo g1, mostra o enxame em um dos braços da cadeira (veja acima).
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As imagens são de Fagner Paz, de 40 anos, dono de um trailer que fica na areia, na altura da Avenida Castelo Branco. Segundo ele, o vídeo foi gravado na quarta-feira (16), pois um rapaz que estava sentado na cadeira deixou cair bebida alcoólica nela.
“Essa cadeira é do nosso trailer, lá. Do nada, surgiu esse monte de abelha, o rapaz derrubou uma caipirinha em cima e ficou assim desse jeito”, disse Fagner.
Ele recordou que havia muitas abelhas na cadeira de praia. No entanto, após cerca de uma hora, elas foram embora. “Nós puxamos a cadeira lá para cima para o coqueiro, deixamos e depois elas dispersaram”, disse ele, ressaltando que ninguém ficou ferido.
De acordo com a testemunha, as abelhas foram embora sem a necessidade de acionar os bombeiros ou demais autoridades competentes. “A gente levou a cadeira para onde não tinha ninguém”, garantiu.
Riscos
Abelhas se ‘alojaram’ em cadeira perto de trailer em Praia Grande (SP)
Praia Grande Agora
Enxame viajante
De acordo com o biólogo Andreth Oliveira, o caso trata-se de um enxame viajante, isto é, quando as abelhas saem em busca de um novo local para fazer uma colmeia.
“Quando a rainha pousa em um lugar, as operárias pousam em volta para garantir sua proteção”, explicou. Segundo ele, essas migrações ocorrem quando as temperaturas começam a subir na primavera. Não é recomendado mexer nos animais.
Ataque de abelha
O médico alergista e professor da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) Fabrício Afonso disse ao g1, em ocasião anterior, que uma pessoa pode ter reações locais inflamatórias dolorosas, mas sem complicações maiores ao ser alvo de abelhas. Se existe suscetibilidade à alergia, seja por questões genéticas ou exposição prévia, as reações podem ser mais extensas.
“Se o indivíduo sabe que tem o quadro alérgico simples, deve tomar algum cuidado com exposições em ambiente de praia, no campo, com alimentos, odores, fragrâncias […] Odores adocicados e florais são chamariz [chamam a atenção]”, disse o especialista.
Em casos mais graves, a orientação é deitar no chão com as pernas para cima – para aumentar o fluxo de sangue ao cérebro – e acionar socorro. O ímpeto de tirar o ferrão deve ser contido, pois ligada a ele está a parte terminal do abdômen da abelha, que concentra o veneno. Tente puxar o ferrão de baixo para cima sem espremer com auxílio de algum objeto.
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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