24 de setembro de 2024

Dia do Beijo: especialistas falam dos benefícios e riscos para a saúde

Gesto de afeto desperta bem estar, mas pode causar doenças. Dia 13 de abril é comemorado o Dia do Beijo
Getty Images
Já dizia Sandy & Junior no auge do seu sucesso nos anos 1990 “beijo é muito bom, mais que mil é mais que bom”. Mas o gesto, visto como demonstração de carinho e afeto que traz benefícios à saúde, também pode transmitir algumas doenças. 👩🏼‍❤️‍💋‍👨🏿💏🏻👩🏼‍❤️‍💋‍👩🏼
O ‘Dia do Beijo’ é comemorado neste sábado (13) e para orientar todos os beijoqueiros de plantão, o g1 conversou com duas especialistas que destacaram os benefícios e riscos da prática.
📲 Participe do canal do g1 São Carlos e Araraquara no WhatsApp
Benefícios 💋
Dia do Beijo é comemorado neste sábado (13)
Cotton Bro Estúdio/Pexels
De acordo com a psicóloga de São Carlos (SP) Ana Paula Balan, o beijo é uma expressão de afeto fundamental para fortalecer e manter os laços.
“É o ‘eu te amo diário’ que fortalece a união dos parceiros”, disse.
Segundo a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, o beijo na boca libera testosterona, principal hormônio responsável pela libido e pela atração sexual. 💋
LEIA TAMBÉM: veja o que a ciência diz sobre o beijo na boca
A psicóloga Ana Paula Balan
Arquivo Pessoal
O ato afetuoso pode trazer lembranças positivas ou negativas. Se a experiência de beijar alguém foi desagradável, ainda é possível olhar pelo lado positivo: a ação pode trazer benefícios para a saúde, de acordo com a psicóloga.
“Por meio de nossos lábios, transmitimos uma imensa quantidade de emoções e sensações. Os lábios e os beijos são as armas mais potentes do ser humano, têm o poder de desencadear várias respostas fisiológicas pertinentes à produção de neurotransmissores que trazem bem estar e plenitude”, declarou.
Veja o que a ciência diz sobre o beijo na boca
Mas e os riscos? ❌
Herpes labial
Getty Images via BBC
Antes de sair comemorando o ‘Dia do Beijo’, é preciso ter cautela, afinal, o ato de carinho também pode transmitir algumas doenças.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 65% da população com menos de 50 anos é portadora de herpes labial, que pode ser facilmente identificada por pequenas bolhas, vermelhidão na região e transmitida através do beijo e compartilhamento de objetos, como copos e talheres.
O cirurgião-dentista de São Carlos (SP) Renan de Agostino Aguilar Barroso listou os cinco principais sinais para identificar e tratar o problema de forma simples:
Vermelhidão nos lábios;
Leve inchaço nos lábios;
Rachadura nos lábios;
Coceira e ardência;
Feridas e bolhas.
Os sintomas da herpes labial podem aparecer e deixar as pessoas com desconforto e dor. A orientação de Barroso é que o paciente procure a ajuda de um profissional da odontologia, além de manter a higiene do local em dia.
Mas, a herpes não é a única vilã dos beijoqueiros. Existe também a mononucleose, popularmente conhecia como ‘doença do beijo’.
A mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr por meio da saliva. Apesar do nome popular, não é apenas o beijo que pode transmiti-lo: objetos como escova de dente, copos ou talheres compartilhados com uma pessoa infectada também.
Entenda vírus causador da ‘doença do beijo’
Quais os sintomas da monucleose?
Em muitos casos, a mononucleose é assintomática. Por isso, as pessoas podem transmitir sem sequer saber que estão com o vírus.
Quando há sintomas, eles podem ser confundidos com os de outras doenças respiratórias comuns. Por isso, uma boa maneira de confirmar o diagnóstico é por meio de um exame sorológico para identificar a presença de anticorpos.
Segundo o Ministério da Saúde, a doença pode causar:
febre alta;
dor ao engolir;
tosse;
dor nas articulações;
inchaço no pescoço;
irritação na pele;
amigdalite
fadiga;
Inchaço do fígado.
Dia do Beijo é celebrado neste sábado (13)
Marcelo Silva/Arquivo Pessoal
REVEJA VÍDEOS DA EPTV:
Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara.

Mais Notícias