Morte foi anunciada nesta segunda-feira (17) pelas redes sociais do artista. José nasceu em Sorocaba (SP), mas morreu em São Paulo. Morre o diretor teatral sorocabano José Rubens Siqueira, aos 79 anos, em São Paulo
Divulgação
O diretor, dramaturgo e tradutor José Rubens Siqueira, nascido em Sorocaba (SP), morreu aos 79 anos em São Paulo. A morte foi anunciada nesta segunda-feira (17) pelas redes sociais do artista.
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A Câmara Municipal de Sorocaba emitiu uma nota de pesar pela morte. Conforme o órgão, o intelectual sorocabano fazia tratamento contra um câncer.
“Em sua trajetória, José Rubens Siqueira contribuiu de forma significativa para cultura brasileira. Além de sua atuação no teatro e no cinema, foi um destacado tradutor de grandes obras da literatura, contribuindo para expandir o acesso de leitores brasileiros a clássicos da literatura mundial”, destacou o presidente da Casa, Luís Santos.
O Ministério da Cultura também emitiu uma nota de pesar pela morte.
“O Ministério da Cultura lamenta profundamente sua partida e reconhece sua inestimável contribuição para as artes cênicas, literatura e audiovisual”.
O velório do corpo de José Rubens Siqueira foi realizado na tarde desta segunda-feira, em São Paulo. O corpo será cremado.
Obras
José Rubens Siqueira começou sua carreira no teatro com uma adaptação do livro “O Processo”, de Franz Kafka, encenada no Núcleo 2 do Teatro Arena, em 1962, e com o curta-metragem “Opus 1”, de 1965.
Se destacou no teatro experimental, acumulando funções como autor, cenógrafo e figurinista e foi professor na Escola de Artes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). No cinema, dirigiu “Amor e Medo”, filme de 1974, com José Wilker e Irene Stefânia, que foi exibido no Festival de Berlim. Em 1975, lançou a animação A Estrela Dalva e Hamlet.
Além do teatro e do cinema, teve uma importante atuação na literatura, traduzindo obras dos idiomas inglês, espanhol, francês e italiano. Ao longo de sua carreira, traduziu, aproximadamente, 200 livros para editoras como Companhia das Letras, Objetiva, Record e Cosac Naify, incluindo obras de vencedores do Prêmio Nobel de Literatura, como J. M. Coetzee, Isaac Bashevis Singer e Toni Morrison.
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