20 de setembro de 2024

Disfunção Erétil: qual é o momento de procurar o médico?

Dificuldade de ereção atinge uma grande parcela dos homens e prejudica a vida sexual. Especialista dá orientações e explica as causas e tratamentos
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Uma vida sexual ativa também é um dos fatores que contribuem para a saúde integral de qualquer pessoa. Mas, no caso dos homens, alguns obstáculos podem impedir que eles atinjam esse objetivo, e um dos principais é a disfunção erétil.
O problema, embora ainda seja cercado de mitos e tabus, é mais abrangente do que muita gente imagina: segundo a OMS, a Organização Mundial de Saúde, cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem com a disfunção erétil. Outros estudos vão mais longe, e estimam que 50% dos homens acima dos 40 anos serão afetados pela condição.
Ou seja: não se trata de uma situação específica ou pontual, mas de um problema de saúde amplo, que atinge uma grande parcela da população masculina, e que deve ser encarado como tal.
Dr. Hélder Polido, Urologista e Diretor Médico do Instituto Hélder Polido, em São Carlos, explica que a disfunção erétil pode ter várias causas e, por consequência, vários protocolos de tratamento.
“Cada perfil de paciente, conforme sua idade e estilo de vida, pode ser afetado por tipos diferentes de disfunção erétil. Por isso, o tratamento ideal deve ser prescrito caso a caso, para que seja o mais eficaz possível”, afirma o especialista.
Dr. Hélder Polido é Urologista e Diretor Médico do IHP, em São Carlos
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O que é a disfunção erétil
Por definição, a disfunção erétil é a incapacidade de iniciar ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória. Mas é importante salientar que muitos homens podem ter problemas de ereção como episódios isolados e esporádicos. No entanto, se eles se tornarem comuns ou recorrentes, é a hora de buscar ajuda.
“Um indivíduo alcoolizado, por exemplo, provavelmente terá dificuldades de ereção. Isso não significa, necessariamente, que sofra de disfunção erétil. Mas quando a dificuldade se torna rotineira e, principalmente, começa a causar problemas para a pessoa, visitar o médico é essencial”, diz Dr. Hélder.
Mesmo problema, causas diferentes
Segundo Dr. Hélder, diferentes fatores podem levar um homem a sofrer com a dificuldade de ereção. O profissional, que é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia e Especialista em Cirurgia Urológica Minimamente Invasiva, cita algumas como:
Problemas cardiovasculares: a ereção depende da circulação de sangue pelo pênis, e fatores como colesterol alto, tabagismo, diabete, hipertensão e obesidade podem dificultar esse processo.
Desequilíbrios metabólicos e hormonais: podem alterar a libido masculina e afetar a produção de testosterona, hormônio diretamente ligado à ereção.
Distúrbios neurológicos: distúrbios na comunicação do cérebro com o órgão genital também podem levar à disfunção erétil, geralmente originado por tumores, esclerose múltipla, traumatismos diversos e doenças degenerativas, como Mal de Parkinson.
Estilo de vida: a ingestão de certos medicamentos em quantidade exagerada ou o consumo de substâncias como tabaco, drogas e álcool também podem contribuir para a instalação do problema.
Questões psicológicas: depressão, estresse, ansiedade e baixa autoestima também são aspectos importantes que podem levar a dificuldades de ereção.
Boa notícia: existe tratamento
Conforme Dr. Hélder explica, para um problema com diferentes causas, também existem tratamentos variados. Cabe ao médico chegar a um diagnóstico preciso de cada caso para propor a conduta mais adequada.
“A disfunção erétil é uma questão delicada para muitos homens, e muitos pacientes acabam buscando soluções com amigos ou na internet, com medo ou vergonha de procurar o médico. Mas somente um especialista será capaz de identificar o problema e traçar uma estratégia para a sua resolução”, pontua.
Uma das técnicas mais promissoras para a disfunção erétil de origem vascular, segundo o especialista, é o TOC, ou Tratamento por Ondas de Choque. Ele esclarece que, na verdade, não há choque nenhum, mas apenas ondas de baixa intensidade, aplicadas na região peniana, que apresentam propriedades angiogênicas. Ou seja: as ondas estimulam a formação de novos vasos sanguíneos, favorecendo a reparação de tecidos lesados, e proporcionam excelentes respostas no tratamento da disfunção erétil de origem vascular.
Dr. Hélder Polido com o aparelho utilizado no tratamento
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“É uma técnica feita no próprio consultório, minimamente invasiva, sem contraindicação e relativamente indolor. Tanto a Associação Europeia de Urologia quanto a Sociedade Brasileira de Urologia indicam o tratamento”, diz.
Dr. Hélder explica que o objetivo do TOC é recuperar a irrigação do tecido cavernoso peniano, visando restaurar a sua função erétil normal. O profissional afirma que um percentual significativo dos pacientes volta a ter ereções naturais e espontâneas com a técnica, sem o uso de medicação ou qualquer outro mecanismo artificial.
“Os tratamentos mais conhecidos para a disfunção erétil vascular baseiam-se em medicações orais ou injetáveis, diretamente no pênis, pouco antes da relação sexual. Alguns casos mais avançados exigem até a implantação de prótese peniana. Apesar de razoavelmente seguras e eficazes, essas soluções causam desconforto, falta de espontaneidade e, principalmente, não tratam a causa da disfunção erétil”, diz.
IHP oferece cuidado multidisciplinar para o problema
Considerando que na maioria das vezes as causas da disfunção erétil somam-se, ou seja, um problema de disfunção erétil vascular desencadeia um problema psicológico e de autoestima no homem, o Instituto Hélder Polido, que é um centro de referência em saúde tanto em São Carlos como em toda a região, também oferece um atendimento multiprofissional para quem sofre com a disfunção erétil. Com base no conceito de Medicina Integrativa, que enxerga o paciente como um todo, diferentes profissionais da saúde do IHP podem participar da proposição do melhor tratamento.
“Contamos com um Núcleo de Disfunções Sexuais, em que especialistas de diferentes áreas atuam em conjunto para a cura dos nossos pacientes. Como a disfunção erétil pode ter diversas causas associadas, essa abordagem mais abrangente é um diferencial para chegarmos a um tratamento ainda mais eficaz”, diz Dr. Hélder.
O Núcleo de Disfunções Sexuais acolhe homens e mulheres afetados por vários distúrbios que podem atrapalhar sua vida sexual. Além da disfunção erétil, condições como ejaculação precoce, dores pélvicas femininas, redução da libido, vaginismo e dispareunia (dores durante o ato sexual) são acompanhados por um time de profissionais especializados em suas áreas: urologistas, ginecologista, fisioterapeuta pélvica, nutricionista e terapeuta.
Dra. Paula Hebb Lima, fisioterapeuta pélvica do IHP
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A fisioterapeuta pélvica do IHP, Dra. Paula Hebb Lima, explica que a TOC é indicada para o tratamento de rejuvenescimento íntimo da mulher, estimulando a revascularização local da vagina, melhorando a lubrificação vaginal associada à dor durante a relação sexual e melhorando a excitação sexual, especialmente em mulheres diabéticas e menopausadas.
Ao unir a tecnologia avançada de tratamentos inovadores, como o TOC, ao cuidado diferenciado proporcionado por uma equipe interdisciplinar de profissionais da saúde, Dr. Hélder afirma que é possível obter resultados altamente satisfatórios, não apenas para o distúrbio da disfunção erétil, mas para outros muitos problemas ligados à sexualidade.
“Essas questões prejudicam diretamente a qualidade de vida das pessoas, e também afetam seu emocional e suas relações. É muito bom poder ajudar nossos pacientes a recuperar sua autoestima e ter uma vida sexual ativa e saudável, tornando-se pessoas mais felizes”, finaliza.
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Serviço
Instituto Hélder Polido
Rua Maestro João Seppe, 900
Sala 133, Edifício Medical Center
Jardim Paraíso, São Carlos – SP
Site: www.institutohelderpolido.com.br
Telefone/WhatsApp: (16) 99312 5156 – (16) 3372 7163

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