Neste ano, de acordo com a empresa, 15 mil metros de cabos foram furtados em toda a malha ferroviária que a concessionária administra. No mesmo período do ano passado, foram 41 mil metros furtados. ‘DNA de cabos’: para evitar furtos, Supervia adota tecnologia para identificar fiação e objetos
Desde o início deste mês, a Supervia passou a usar uma nova tecnologia para combater o furto de cabos no sistema de trens. Os fios agora podem ser rastreados. A operação DNA dos cabos conta ainda com a participação das policiais Militar e Civil para coibir esse tipo de crime.
De acordo com a empresa, está sendo aplicado nos cabos e equipamentos uma espécie de verniz permanente que tem como objetivo dificultar a queima e a raspagem e facilitar a identificação do material da concessionária. Ou seja, com a solução os técnicos conseguem saber com exatidão se o cabo é ou não da Supervia.
Segundo a concessionária, a solução já foi aplicada até agora em 2 quilômetros de fios da rede aérea e em cabos/equipamentos de três composições.
Com verniz, cabos ou objetos queimados poderão ser rastreados e identificados
Reprodução/TV Globo
“Mesmo que o equipamento ou o cabo seja queimado para poder tirar as proteções, a tecnologia impregna no cobre ou no metal ao qual foi marcado. É uma evolução que vai dar para gente a rastreabilidade de todos os cabos e equipamentos que temos na Supervia”, afirma Marcus Almeida, gerente-executivo de Segurança Patrimonial da Supervia, que completa:
“De dia ou de noite, partido ou não, cortado ou queimado, vamos conseguir identificar o cabo porque a solução permanece. Ela não sai das áreas aplicadas e fica também nas mãos de quem tentar furtá-los, além de ficar nos recipientes onde são realizadas as queimas dos cabos”.
Neste ano, de acordo com a empresa, 15 mil metros de cabos foram furtados em toda a malha ferroviária que a concessionária administra. No mesmo período do ano passado, foram 41 mil metros de fios furtados.
Neste ano, de acordo com a empresa, 15 mil metros de cabos e objetos foram furtados em toda a malha ferroviária.
Reprodução/TV Globo