Amostras de DNA são através da saliva e são de condenados por crimes hediondos e graves. DNA de presos são coletados para formação de banco genético e auxílio em investigações de crime no PA
Thiago Maia/Ascom PCEPA
Uma equipe de peritos da Polícia Científica do Pará realizaram a coleta de material biológico de 270 presos, condenados por crimes hediondos e graves, para inserção no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).
A coleta deve auxiliar nas investigações de novos crimes, comparando o DNA dos detentos com os vestígios genéticos encontrados em cenas de crimes.
O trabalho foi realizado no dia 12 de agosto no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Izabel do Pará, região metropolitana de Belém, nordeste do estado. As amostras de DNA foram coletadas através da saliva. Após o trabalho técnico, os dados são inseridos no BNPG.
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“É importante essa coleta não só para identificar os crimes, mas para que possamos inibir situações futuras, porque a partir do momento que eles sabem (custodiados) que o seu perfil está ali, eles também ficam receosos de cometer novos crimes e ter sua identificação”, informou Elzemar Rodrigues, perita criminal e gerente do Laboratório de Genética Forense, da Polícia Científica do Pará.
Neste ano, já é a segunda coleta que é realizada nas unidades penitenciárias do Pará. A primeira ocorreu em junho, na Unidade de Custódia e Reinserção (UCR) em Marituba. No total 312 materiais genéticos já foram coletados de custodiados.
Atualmente, há mais de 8.700 cadastros no Banco Nacional de Dados de Coleta de Material Genético, coletados nos últimos 10 anos nas unidades prisionais do estado.
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