19 de setembro de 2024

Dnit abre licitação para contratação de empresa para asfaltar trecho da BR-319

Asfaltamento será feito no lote C, entre os quilômetros 198 e 218. BR-319
Rede Amazônica
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou, nesta terça-feira (30), a abertura do processo de licitação para asfaltar 20 quilomêtros da BR-319. As obras de reconstrução serão feitas no lote “C” da rodovia, que compreende o trecho entre o km 198 e o km 218.
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Criada há 47 anos, a rodovia é a principal ligação terrestre do estado com o restante do país, e sofre com obras inacabadas e atoleiros há mais de 30 anos. Atualmente, somente os trechos próximos às capitais (Porto Velho e Manaus) são asfaltados.
Informações são do Observatório da BR-319
Orlando Júnior
Segundo o documento, publicado no Diário Oficial da União, a entrega das propostas começa nesa terça e a abertura dos envelopes ocorre no dia 7 de junho, a partir das 15h (de Brasília).
Devido o tamanho da BR-319, que possui 885,9 quilômetros de extensão e liga o Amazonas até Rondônia, os contratos e licitações para obras são celebrados, de acordo com o trecho da rodovia.
Atualmente, os trechos que mais apresentam problemas são chamado do “meio”, com 405 km de extensão, e o Lote C, que compreende 52 quilômetros da rodovia.
LEIA TAMBÉM: BR-319: UM CAMINHO PARA O BRASIL
Agora, com a nova abertura do processo de licitação, Dnit prevê o asfaltamento de 20 km da rodovia. A previsão é que as obras comecem nos mês de agosto de 2024.
Com o anúncio da abertura do processo de licitação, o edital ficou disponível para consulta na manhã desta terça-feira (30), no Diário Oficial da União.
BR-319
A BR-319 corta o território do Amazonas, fazendo a ligação terrestre entre o estado e Roraima de um lado, com Rondônia de outro e com outros estados do país por outros trechos.
Ao longo da rodovia federal, o motorista encontra rios, pontes e muito barro.
Inaugurada em 1976, a BR-319 é conhecida pelas péssimas condições. Tem mais de 800 quilômetros de extensão, porém somente os segmentos localizados próximos às capitais estão asfaltados.
Há trechos não pavimentados que causam prejuízos a quem necessita trafegar pela estrada. As alternativas à rodovia são o transporte aéreo ou por barco, em uma viagem que dura quase uma semana.
A rodovia possui trechos danificados e não tem pavimentação em quase toda a sua extensão, o que provoca atoleiros “gigantes” no período chuvoso. Já no período de estiagem, os motoristas reclamam de outros problemas: buracos e poeira.
Há anos, a rodovia é alvo de debates entre setores que reivindicam a pavimentação e ambientalistas.
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