De acordo com a Polícia Civil, um dos presos participou diretamente do crime, enquanto o outro ajudou na fuga dos suspeitos. Ambos são da etnia Yanomami. Polícia prende suspeitos pelo assassinato de indígena no Amazonas
Divulgação
Dois homens foram presos nesta terça-feira (7), suspeitos de envolvimento na morte de Rosimar Santos de Oliveira, indígena da etnia Baré, de 44 anos. O corpo de Rosimar foi encontrado no dia 3 de janeiro, e ela teria sido vítima de estupro coletivo, supostamente cometido por quatro indígenas da etnia Yanomami. O caso gerou grande repercussão e revolta na população local.
De acordo com a Polícia Civil, um dos presos participou diretamente do crime, enquanto o outro ajudou na fuga dos suspeitos. Ambos são da etnia Yanomami.
Os suspeitos foram encontrados próximos à comunidade indígena Ribeirinhos do Cumarú, a cerca de 80 km, no Rio Negro, e foram abordados em uma canoa e uma rabeta.
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A Polícia Civil informou que mais detalhes sobre as prisões e investigações serão revelados em uma coletiva de imprensa marcada para quarta-feira (8).
O inquérito segue em andamento, com apoio das forças de segurança, incluindo a Força Nacional, que permanece em Barcelos reforçando a segurança local.
O caso
Força Nacional atua em Barcelos após estupro coletivo contra indígena
A vítima foi abordada na madrugada de 1º de janeiro próximo a um prédio de telefonia abandonado, onde o crime ocorreu. O corpo foi encontrado em um capinzal no dia 3 de janeiro.
Moradores da cidade relataram que a suspeita de que a vítima tenha sido atacada por quatro indígenas de outra etnia surgiu após a divulgação de vídeos feitos pelos suspeitos, comentando os abusos. No entanto, essa informação ainda não foi confirmada pelas autoridades.
Familiares e amigos de Rosimar realizaram protestos pedindo agilidade na identificação dos suspeitos e na solução do caso.
Investigação
Investigações estão em andamento, e a polícia pede à população que forneça informações por meio do Disque Denúncia 181.