Os irmãos Brazão são políticos influentes do Rio de Janeiro, com décadas de mandatos nas casas legislativas. Já o ex-chefe de polícia preso foi responsável por cuidar de casos importantes da história policial recente do Rio. Dois veteranos da política carioca e ex-chefe da Polícia Civil: quem são os presos do assassinato de Marielle Franco
Neste domingo (24), a Polícia Federal prendeu os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, apontados como mandantes do atentado contra Marielle Franco, e o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de ajudar a planejar o crime e de atrapalhar as investigações.
Os irmãos Brazão são políticos influentes do Rio de Janeiro, com décadas de mandatos nas casas legislativas. A carreira de Domingos Brazão, que atualmente é Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, é recheada também de processos, investigações e até uma acusação de assassinato.
Já o ex-chefe de polícia preso foi responsável por cuidar de casos importantes da história policial recente do Rio, como a investigação do assassinato do pedreiro Amarildo de Souza.
Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.
Entenda a seguir quem é cada um dos suspeitos:
➡️ João Francisco Inácio Brazão, o Chiquinho: eleito vereador pela primeira vez em 2004, ficou na câmara municipal do rio por 14 anos. Em 2019, renunciou ao cargo para assumir como deputado federal.
➡️Domingos Inácio Brazão: começou a carreira na política do Rio de Janeiro antes do irmão, Chiquinho. Ele foi vereador, deputado estadual e, atualmente, é conselheiro do tribunal de contas do estado. Ele já se envolveu com polêmicas, suspeitas de corrupção, ligação com quadrilhas e com a milícia, além de um assassinato.
➡️Rivaldo Barbosa: o delegado, no dia 13 de março de 2018 – um dia antes do crime – assumiu o cargo de chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que ocupou durante as investigações do crime.
O Rio de Janeiro passava por uma intervenção federal na época, e Rivaldo foi convidado pelo interventor general Braga Neto para chefiar a polícia civil. Antes disso, foi delegado titular e coordenador da divisão de homicídios.
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