Na segunda-feira (3), a moeda norte-americana caiu 0,30%, cotada a R$ 5,2335. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 0,05%, aos 122.032 pontos. Dólar
Karolina Grabowska/Pexels
O dólar operava em alta nesta terça-feira (4), à medida que investidores monitoram uma série de indicadores locais e internacionais previstos na agenda desta semana.
Por aqui, as atenções ficam com o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, publicado na terça-feira (4). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) houve uma alta de 0,8% em relação aos três meses anteriores e de 2,5% em comparação ao mesmo período de 2023.
Já no exterior, o foco fica mais uma vez com a política monetária de países desenvolvidos, com investidores de olho na divulgação de novos dados do mercado de trabalho norte-americano e na decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), previsto para quinta-feira (6).
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), opera em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 12h15, o dólar operava em alta de 0,83%, cotado em R$ 5,2771. Na máxima do dia, chegou aos R$ 5,2801. Veja mais cotações.
Na segunda-feira (3), a moeda norte-americana caiu 0,30%, cotada a R$ 5,2335.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,30% na semana;
perdas de 0,30% no mês;
ganho de 7,85% no ano.
Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa operava em queda de 0,58%, aos 121.319 pontos.
Na segunda-feira, o índice encerrou em queda de 0,05%, aos 122.032 pontos.
Com o resultado, acumulou quedas de:
0,05% na semana;
0,05% no mês;
9,06% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Nesta semana, investidores operam atentos a uma série de indicadores macroeconômicos previstos na agenda doméstica e internacional.
No Brasil, as atenções ficam voltadas para o PIB do país, que subiu 0,8% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado.
Dados da indústria e da balança comercial brasileira também ficam no radar nesta semana.
Já no exterior, a política monetária das economias desenvolvidas toma a frente dos negócios mais uma vez.
Nos Estados Unidos, o mercado segue atento a novos dados do mercado de trabalho, em busca de novos sinais sobre o futuro dos juros na maior economia do mundo.
Na semana passada, além da divulgação do índice de preços PCE — medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) —, que subiu 2,7%, o mercado também repercutiu o crescimento de 1,3% do PIB dos EUA no primeiro trimestre, abaixo das expectativas do mercado, de alta de 1,6%.
Esses números mais controlados fazem com que o mercado volte a acreditar que o Fed, pode iniciar o seu ciclo de cortes nos juros ainda em setembro.
Além disso, investidores também seguem em compasso de espera pela nova decisão de política monetária do BCE, prevista para quinta-feira (6). A estimativa é que a instituição dê início ao ciclo de corte de juros na região. Já na China, os dados da balança comercial de maio devem ser divulgados na sexta-feira (7).