Segundo o delegado Fabrício de Oliveira Altemar, em depoimento, o dono do som afirmou que pediu para que as pessoas descessem do aparelho. Isadora Freitas de Araujo, de 20 anos, encostou em uma fiação durante uma festa em Frutal no dia 2 de março. Isadora Freitas Araújo
Reprodução/Redes Sociais
O delegado da Delegacia de Homicídios de Frutal, Fabrício de Oliveira Altemar, afirmou nesta terça-feira (12), que o dono do paredão de som onde o Isadora Freitas de Araujo recebeu uma descarga elétrica e morreu pode responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Segundo o delegado, o dono prestou depoimento e afirmou que pediu para que a vítima e outros jovens descessem do equipamento que estava ligado em 73 baterias. No entanto, caso a perícia confirme que a jovem de 20 anos morreu devido à descarga elétrica, ele pode ser acusado de homicídio por não adotar outra medida para retirar as pessoas do aparelho.
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Fabrício explicou que as pessoas que estavam no paredão de som são ouvidas. Além disso, solicitou informações da Prefeitura de Frutal sobre quem fez o requerimento do alvará que permitiu a realização do encontro de som automotivo, que aconteceu no estacionamento do aeroporto.
A investigação também aguarda a conclusão da perícia para confirmar se asfixia que matou Isadora foi causada pelo choque.
Já conforme as amigas da vítima, elas também receberam choques leves ao tentar tirar Isadora de cima das baterias e que usaram camisetas para isolar a descarga elétrica. Elas também disseram em depoimento que ao contrário do que foi divulgado em redes sociais, a vítima foi socorrida rapidamente.
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Relembre o caso
Isadora Freitas de Araujo morreu na madrugada de dia 2 de março após receber a descarga elétrica em um carro de som durante festa no estacionamento do aeroporto de Frutal.
De acordo com testemunhas, a vítima estava em cima de uma carreta de som automotivo e, ao descer, foi eletrocutada quando encostou na fiação.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as causas que levaram a morte da jovem. A carreta usada no evento foi encontrada e a perícia recolheu vestígios que irão contribuir para as investigações.
Os laudos periciais têm prazo de até 30 dias para serem finalizados.
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