O crime ocorreu em outubro de 2017, após os jovens terem hospedado um traficante de uma facção rival dos acusados, diz denúncia do MPAM Fórum Ministro Henoch Reis em Manaus
Paulo Paixão/Rede Amazônica
André Amorim Bandeira e Jorge Santos dos Anjos foram condenados a 52 anos e dez meses de prisão, cada um, por envolvimento nos assassinatos de três homens, no bairro São Lázaro, na Zona Sul de Manaus. O caso aconteceu na noite de 19 de outubro de 2017. De acordo com os autos do processo, o crime foi motivado pelo fato de os jovens terem hospedado em casa um traficante de uma facção rival dos acusados.
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O julgamento foi realizado na sexta-feira (11), um réu identificado como Carlos Eduardo Benício de Brito foi absolvido da acusação. Regina de Azevedo Leal e Bruno Ferreira Moreno, outros dois réus, morreram durante o processo e tiveram sua punibilidade extinta.
Em plenário, a acusação pediu a condenação dos réus por três homicídios qualificados. O pedido foi aceito pela justiça, que não concedeu o direito da dupla recorrer em liberdade.
Carlos Eduardo participou da audiência por videoconferência, pois atualmente se encontra preso na Penitenciária de Pirajuí, no interior do Estado de São Paulo, por outro processo. André Amorim Bandeira e Jorge Santos dos Anjos respondem o processo em liberdade, e não compareceram no julgamento.
Ao fim do julgamento, o juiz que presidiu a sessão, determinou que o mandado de prisão fosse expedido para o cumprimento imediato da pena em regime fechado. O nome de André Amorim e Jorge Santos foram publicados no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP)
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O crime
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), o crime aconteceu noite de 19 de outubro de 2017, por volta das 22h, na Rua Hemetério Cabrina, bairro São Lázaro, Zona Sul de Manaus. Cinco pessoas invadiram a casa onde as vítimas moravam e dispararam vários tiros de arma de fogo.
As vítimas identificadas como Lucieverton Pedrosa de Lima e Lucierick Pedrosa de Lima e do primo deles, Rafael Coelho de Lima, não resistiram os ferimentos e morreram ainda no local.
Ainda segundo a ação penal, uma desentendimento entre o acusado José Santos e as vítimas foi levada em consideração pela promotoria no fechamento da denúncia.