Segundo a Sesau, cerca de 6,5 mil pacientes estão sendo atendidos nas unidades de urgência e emergência de Campo Grande. Pacientes que buscaram atendimento na Upa do bairro Coronel Antonino, nesta quinta-feira.
Maressa Mendonça
Com a Saúde pública em estado de emergência em Campo Grande (MS), a população sofre com o longo tempo de espera nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), o surto de doenças respiratórias fez aumentar em 44% a procura por atendimento médico.
Atualmente, cerca de 6,5 mil pacientes estão sendo atendidos nas unidades de urgência e emergência de Campo Grande. A média de atendimentos nestas unidades em períodos normais é de 4,5 mil, conforme a secretaria.
Com o decreto de emergência, na terça-feira (30), a Sesau aumentou o número de médicos nas Upas, para reforçar os atendimentos.
Com reforço de 90 profissionais, as escalas estão com ao menos dois médicos a mais e há equipes de apoio que estão indo nos locais com maior demanda, completou a secretaria.
No entanto, mesmo com efetivo maior, o cenário ainda é de lotação máxima em algumas da Upas da capital.
Na do Coronel Antonino, por exemplo, a movimentação era intensa nesta quinta-feira (2), especialmente de mulheres, crianças e idosos. Quatro clínicos e 6 pediatras faziam atendimento pela manhã.
Novos leitos: Além dos médicos, a secretaria afirmou que trabalha no credenciamento de novos leitos privados de UTI neonatal e UTI pediátrica com referência para o Estado para atender a alta demanda instalada.
“A resolução será publicada em Diário Oficial ainda neste mês”, divulgou a Secretaria Estadual de Saúde.
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