Dona Luzia compareceu ao hemonúcleo da cidade nesta sexta-feira, Dia Mundial do Doador de Sangue, e fez sua parte. Uma única doação pode salvar até quatro vidas. Dona Luzia, que compareceu ao hemonúcleo de Barra Mansa (RJ) nesta sexta-feira
TV Rio Sul
“Eu acho lindo doar, eu gosto e é um gesto de amor”. É o que diz a dona Luzia, que compareceu ao hemonúcleo de Barra Mansa (RJ) nesta sexta-feira (24), Dia Mundial do Doador de Sangue.
Luzia é doadora há bastante tempo e garante que sentiu falta nas poucas vezes que não pôde comparecer ao hemonúcleo.
“Eu só fiquei ausente durante dois anos, porque eu tinha feito cirurgia, aí não podia. E uma vez que eu tive aqui e estava com um pouquinho de anemia, mas eu sinto falta”, disse ela.
Veja o trajeto do sangue após a doação
Pessoas que têm procedimento estético, tatuagem ou tomam remédio podem doar?
Confira o caminho que o sangue doado percorre até chegar a quem precisa
Dona Luzia afirmou que, apesar de sentir uma leve “picadinha da agulha”, nada supera o fato de estar salvando vidas.
“Dói um pouquinho, só uma picadinha da agulha, mas é tranquilo. Vale a pena. Vale a pena você ver que está ajudando a salvar vidas. Então, isso não tem preço”, finalizou ela.
Dia Mundial do Doador de Sangue é celebrado nesta sexta-feira
Quem também compareceu ao hemonúcleo de Barra Mansa nesta sexta-feira foi o maranhense e engenheiro de produção, André Santos Silva.
A empresa que André trabalha fica em Minas Gerais, mas parte da equipe está em Barra Mansa para uma obra em uma ferrovia. A instituição criou uma campanha para incentivar os colaboradores a doarem sangue nesta sexta.
André Santos Silva
Rose Gomes/TV Rio Sul
“A gente fez essa campanha e incentivou toda a turma. Inclusive, eu trouxe o nosso gerente para poder vir doar sangue também e a nossa outra funcionária para poder vir fazer essa campanha”, explicou André.
“É importante, porque você está valorizando a vida, compartilhando um pouco do seu sangue para ajudar outras pessoas. Tem várias pessoas que precisam em leitos de hospitais, enfim, em cirurgias, enfim, várias pessoas. Então, é sempre importante a gente compartilhar um pouco, ter aquele fator humano de ajudar o próximo”, afirmou.
Estoque baixo em Barra Mansa
O hemonúcleo de Barra Mansa atende a todos os hospitais da cidade, além do Hospital Escola de Valença e unidades de Rio das Flores.
Uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas. Todos os tipos são aceitos, mas o apelo é maior pelo O- e O+, que estão com o estoque bem abaixo do ideal.
“A gente teve essa semana uma alta de doação, mas na semana passada estava bem crítico, o que tava preocupando bastante. E a gente atende serviços de complexidade, como Oncobarra, cirurgia cardíaca. Então, a gente tente manter o serviço sempre adequado pra gente conseguir fazer os atendimentos necessários”, explicou Thaís Mendes, coordenadora do hemonúcleo de Barra Mansa.
Thaís reforçou a importância das pessoas irem ao hemonúcleo e ajudarem a manter o estoque alto.
‘Como a gente tem uma utilização muito grande, a gente precisa também repor. Então, a gente pede para que esses doadores venham, façam doação espontânea pra gente conseguir fazer a regularidade e conseguir atender todos os nossos postos”, pediu ela.
O hemonúcleo fica localizado na Rua Pinto Ribeiro, n° 205, anexo à Santa Casa de Misericórdia, no Centro. As doações podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, entre 7h e 11h, exceto feriados.
Para doar sangue é preciso:
Ter entre 16 e 69 anos. Em caso de menores de idade, é preciso a autorização do responsável. Já pessoas entre 60 e 69 anos só podem doar se já forem doadores frequentes;
Pesar, pelo menos, 50 quilos;
Se alimentar bem, mas se for depois do almoço esperar 2h;
Ter dormindo pelo menos 6h;
Apresentar documento de identificação com foto.
Você não poderá doar se estiver:
Com gripe, resfriado ou febre e só vai poder depois de 7 dias sem os sintomas;
Período de gestação;
90 dias depois de parto normal e 180 dias depois de uma cesariana;
Se estiver amamentando, 12 meses depois do parto;
Ter feito tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses;
Ter feito uma extração dentária nas últimas 72h;
Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes – após 3 meses;
Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectomia, colectomia – após 6 meses;
Ter feito transfusão de sangue – após: 1 ano;
Ter se vacinado – no entanto, o tempo depende de cada vacina, no caso das de Covid-19, consultar, pois varia de 48h a sete dias;
Se tiver feito exames ou procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;
Ter sido exposto a infecções sexualmente transmissíveis – após 12 meses.
Os impeditivos definitivos são:
Se tiver passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade;
Evidência de hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e doença de Chagas;
Uso de drogas ilícitas injetáveis;
Malária.
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