O gestor fez balanço sobre o período que esteve à frente na Prefeitura de Aracaju durante entrevista para a jornalista Susane Vidal no SE1. Edvaldo Nogueira faz balanço sobre gestão
O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), foi entrevistado pela jornalista Susane Vidal no SE1, nesta segunda-feira (30), e fez um balanço do mandato que se encerra quarta-feira (1º).
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Ele começou a entrevista falando sobre a coleta de lixo que foi suspensa na capital e negou a falta de pagamento.
“Para nós foi uma surpresa grande porque nós pagamos à Torre este mês de dezembro R$27 milhões. […] Então essa história de que nós não estamos pagando não é correta. Nós precisamos ver o que aconteceu, estou buscando resposta para isso. Todos os anos que nós estivemos na Prefeitura de Aracaju a Torre recebeu seus recursos. A cidade é limpa. É a primeira vez que na minha gestão tem uma paralisação da limpeza pública, justamente porque a gente sempre paga em dia”, disse Edvaldo Nogueira, acrescentando que o pagamento do lixo é sempre 40 até 60 dias depois do mês.
Sobre o fim da gestão, ele disse que está satisfeito com o seu mandato. “Eu me despeço com uma sensação de muita tranquilidade e alegria. Aracaju deu um salto muito grande nesses últimos oito anos. A cidade mudou. Nós a transformamos na capital da qualidade de vida nordestina”, falou o gestor.
Ainda durante a entrevista, ele destacou a realização de obras em bairros, escolas , creches, maternidades e pontes, além do recapeamento asfáltico e a distribuição de computadores para estudantes.
Edvaldo também falou sobre a licitação do transporte público, que está suspensa pelo Tribunal de Justiça de Sergipe e informou que a prefeitura recorreu da decisão. “Nós recorremos porque eu acredito muito e tenho muita convicção de que esta licitação foi a melhor e a mais bem feita do Brasil. Eu acompanhei várias licitações no Brasil e nenhuma foi tão tranquila, tão organizada e bem feita como esta”.
Questionado sobre o que não conseguiu realizar, ele destacou que a não conclusão do Plano Diretor, foi uma frustração do seu mandato.
“Fizemos todo o processo, as assembleias, reunimos as pessoas, a Emurb fez o primeiro projeto, despois fizemos as reuniões em bairros e, no final, quando a gente já estava para enviar para Câmara , uma instituição entrou na Justiça alegando que os quilombolas não tinham participado das plenárias e isso foi motivo para que uma liminar sustasse”, finalizou.
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