Loreno Kikuchi irá conduzir e organizar as partidas de bocha em Paris entre os dias 25 de agosto a 6 de setembro Com 20 anos de experiência, o árbitro diz que a expectativa é grande, mas ele se sente preparado para esse desafio “Além de ser a maior competição esportiva do mundo, para mim é a realização de um sonho. Eu adoro ser desafiado e acredito que esse seja o combustível para evoluir e fazer o meu melhor. Há poucos dias de embarcar para Paris, a ansiedade e felicidade tomam conta de mim por poder representar a arbitragem brasileira e mostrar a potência do nosso país”, pontua.
Segundo ele, a influência do pai e a paixão pelo basquete foram os motivos que o fizeram escolher a graduação. Entretanto, Loreno não imaginava que em um estágio na Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu) mudaria o rumo da história. “A minha jornada no esporte para pessoa com deficiência começou no primeiro ano do curso, por meio de um estágio na Adefu. Logo, me apaixonei pelo movimento e procurei me capacitar mais. Inclusive, foi em um desses cursos de capacitação que conheci a arbitragem em bocha e me encantei pela área”.
Para o profissional de Educação Física, o esporte vai além da prática e tem o poder de transformar vidas. “O esporte possui uma importância fundamental para a sociedade em geral. Ele é uma ferramenta de inclusão que contribui para o desenvolvimento e bem-estar mental das pessoas, além de ser uma máquina de mudança social e ganho de qualidade de vida”, destaca Loreno.
Ao longo da carreira, o árbitro afirma que contou com o apoio de diversos profissionais e evidencia os conhecimentos adquiridos no curso como diferencial no sucesso do trabalho. “A minha experiência na Uniube foi enriquecedora. Pude aprender com um corpo docente excelente que contribuiu para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Tenho que destacar o suporte da minha madrinha, Janaína Pessato, que me levou para esse universo, e o apoio de Erinaldo Pitch e Alexander Lauterbach, que também me ajudaram na formação como árbitro”.
Para o árbitro, o esporte vai além da prática e tem o poder de transformar vidas
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Após as Paralimpíadas, Loreno pretende organizar eventos esportivos para pessoas com deficiência (PCD’s). “É uma sensação maravilhosa e uma responsabilidade enorme receber a convocação para os jogos paralímpicos. Quando voltar de Paris, quero me aprimorar na modalidade aqui em Brasília como técnico, personal trainer para atletas de bolsa e aumentar o nível das competições”, finaliza.