Caso ocorreu quando ela chegou para votar na Escola Estadual ‘Professor Antônio de Barros Serra’, em São José do Rio Preto (SP0, neste domingo (6). Apesar do ferimento, a mulher conseguiu votar. Idosa caiu em buraco escondido por santinhos em Rio Preto (SP)
Monize Poiani/TV TEM
A eleitora de 62 anos que ficou ferida ao cair em um buraco escondido pelos santinhos espalhados pelo chão criticou a sujeira das ruas em São José do Rio Preto (SP). O caso ocorreu quando a mulher chegava para votar na Escola Estadual Professor Antônio de Barros Serra, neste domingo (6).
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Antes do início da votação, os santinhos já tomavam conta do entorno dos locais de votação. Na escola onde ocorreu o acidente, a situação não era diferente: papéis cobriam calçadas, sarjetas e ruas.
Eleitora fica ferida ao cair em buraco escondido por santinhos em Rio Preto (SP)
Monize Poiani/TV TEM
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Conforme apurado pela TV TEM, Marlene Bortoleto estava acompanhada do irmão e da mãe, de 86 anos. Devido à queda, a idosa ficou com o joelho ralado. Apesar do ferimento, a mulher não precisou receber atendimento médico e conseguiu votar normalmente.
Marlene Bortoleto (à direita), acompanhada da mãe, caiu em um buraco antes de votar em Rio Preto (SP)
João Selare/TV TEM
“Eu enfiei o pé e o outro ficou. Me ‘estatelei’ no chão. Eu achei que esse ano não ia ter santinho. Faz muita sujeira e é um perigo”, lamenta a idosa.
Outros eleitores que estavam no local disseram à reportagem, que outra pessoa também escorregou nos santinhos e caiu no chão.
Crime eleitoral
A prática de espalhar santinhos e outros materiais impressos pelas ruas na véspera e no dia da votação é um crime eleitoral, que pode inclusive trazer punições para os próprios candidatos. É uma prática usada nos momentos próximos ao pleito, em locais de votação e em ruas próximas.
Acontece, por exemplo, na véspera do pleito, na madrugada do primeiro turno e no horário em que as seções eleitorais começam a funcionar.
Escola Estadual Professor ‘Antônio de Barros Serra’ em Rio Preto (SP)
Monize Poiani/TV TEM
A pena é de seis meses a um ano de prisão, com a possibilidade de aplicação de pena alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, além de multa.
A prática também configura propaganda irregular, que pode levar ao pagamento de um tipo específico de multa, de R$ 2 mil a R$ 8 mil.
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