15 de novembro de 2024

Em tom de retrospectiva, Joe Biden defende participação dos EUA em guerras em último discurso na Assembleia Geral da ONU

Presidente dos EUA disse acreditar na “capacidade humana de reconciliação” em discurso otimista mas com tom de despedida. O presidente dos EUA, Joe Biden, sorri em discurso na Assembleia Geral da ONU, em 24 de setembro de 2024.
Brendan McDermid/ Reuters
Em seu último discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, buscou defender sua gestão e suas decisões à frente da principal potência mundial e se disse otimista na resolução dos atuais conflitos mundiais.
“Sei que muitos olham hoje para o mundo e veem dificuldades, mas eu não vejo”, discursou.
Em tom de retrospectiva, o presidente norte-americano começou seu discurso citando exemplos de conflitos mundiais nos quais os EUA interveio, como a guerra do Vietnã, para justificar suas decisões de fazer o mesmo nos conflitos na Ucrânia e em Israel.
“As coisas podem melhorar. Eu vi isso ao longo da minha carreira”, disse Biden, em referência aos conflitos atuais. “Como líderes, não temos o luxo de nos desesperar”.
Em tom otimista, disse acreditar na “capacidade humana para a reconciliação”. Bem-humorado, brincou ainda com a idade — fator que pesou em pedidos para que ele desistisse de concorrer à reeleição dos EUA.
“Sei que pareço ter apenas 40 anos”.
Mas também pediu o fim imediato da guerra na Faixa de Gaza e disse que “o mundo não pode recuar depois dos horrores de 7 de outubro” de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel e mataram 1.200 pessoas e sequestraram outras centanas, dando início à guerra no território palestino.
“Os reféns e os civis inocentes em Gaza estão passando por um inferno”.
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Mais cedo, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que abriu a sessão, criticou o avanço dos conflitos no Oriente Médio para o Líbano. Aplaudido, pediu que comunidade internacional se mobilize para um cessar-fogo em Gaza.
Esta reportagem está em atualização.

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