Funcionário é acusado de furtar 361 TVs e 26 ar condicionados da Unifrio. Um boletim de ocorrência foi registrado nessa terça-feira (5) no 2º Distrito Policial. Eletrodomésticos foram furtados do depósito da Unifrio, em Boa Vista.
Unifrio/Arquivo pessoal
Um empresário, de 46 anos, denunciou à Polícia Civil um funcionário suspeito de furtar 387 eletrodomésticos, entre televisões e ar condicionados, de uma loja em Boa Vista. A estimativa é de um prejuízo de quase R$ 700 mil em produtos.
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O furto foi em uma das lojas da rede Unifrio, que vende centrais de ar condicionados e televisores do tipo smart. Pelo levantamento da empresa, foram furtadas 361 TVs da marca ABG e 26 aparelhos de ar. A lista inclui:
180 Smart TVs de 43 polegadas;
90 Smart TVs de 50 polegadas;
91 Smart TVs de 65 polegadas;
24 ar condicionados de 30.000 BTUs;
2 ar condicionados de 60.000 BTUs.
Um boletim de ocorrência por furto foi registrado nessa terça-feira (5) no 2º Distrito Policial, no Centro de Boa Vista. O g1 procurou a Polícia Civil para saber se o caso é investigado e aguarda o retorno.
O crime foi descoberto no dia 31 de outubro, durante a venda de aparelhos de TV. Na ocasião, para emitir a nota fiscal de um cliente, uma vendedora solicitou à pessoa responsável pelo depósito o código de algumas TVs.
O funcionário, no entanto, encontrou apenas aparelhos que estavam com caixas estragadas e recomendou que ela solicitasse os códigos a uma filial.
Ao contatar o responsável pela filial, ela foi informada que não haviam TVs disponíveis. Com isso, o proprietário percebeu que o estoque, que estava disponível no sistema, havia desaparecido do depósito.
Questionado, o responsável pelo setor não soube explicar a situação e deu apenas “repostas vagas, sem nexo nenhum”.
Em nota divulgada nas redes sociais, a Unifrio pediu ajuda a população com informações que podem ajudar na investigação e recuperação dos produtos.
“Caso alguém seja abordado para a compra desses produtos sem nota fiscal ou tenha informações relevantes sobre os furtos, pedimos que entre em contato com a polícia ou outros órgãos competentes, contribuindo assim para o avanço das investigações”, disse a empresa.
Ainda de acordo com a denúncia, o cabo do DVR da câmera de segurança do depósito estava desconectado e sofreu um curto circuito. Por isso, a empresa tenta recuperar as imagens do local para identificar as circunstâncias do crime.
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