Vídeo mostra o momento do crime. Empresário foi preso, mas solto após pagar R$ 3 mil de fiança. Empresário é preso suspeito de atirar para o alto e perseguir adolescente
A defesa do empresário que foi preso suspeito de atirar para o alto e perseguir o ex-genro alegou que o adolescente estaria difamando a filha dele, em Vianópolis, no sudeste goiano. O advogado Luiz Augusto Cardoso acrescentou ainda que o empresário teria agido para “defender a honra da filha e acabou “perdendo a cabeça”.
“O rapaz havia colocado aplicativo no celular dela para rastrear onde ela ia e estava pressionando ela psicologicamente. Quando pai percebeu, foi na casa do jovem e conversou com pai, dizendo que não estava de acordo mais com relacionamento devido o psicológico da filha”, narrou o advogado.
“No dia seguinte, o jovem continuou a procurar e insistir, difamando a imagem dela e dizendo que não tinha medo do pai”, completou.
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Um vídeo mostra o momento do crime (assista acima). O empresário foi preso no dia 24 de setembro, passou por audiência de custódia no dia 26 e pagou uma fiança de R$ 3 mil para ser liberado. Na versão do empresário, o garoto estava controlando a menina e a pressionando psicologicamente.
O g1 não localizou a defesa e nem os pais do adolescente envolvido no caso até a última atualização da reportagem. O delegado Kennet Carvalho disse ao g1 que conversou com o adolescente, que justificou que “tudo ocorreu em razão de fatos anteriores envolvendo o relacionamento”.
Empresário é preso suspeito de atirar para o alto e perseguir adolescente por não aceitar namoro do jovem com a filha dele, em Vianópolis,
Reprodução/TV Anhanguera
Relembre o caso
Um vídeo mostra quando o empresário entrou na loja onde o adolescente trabalha e o ameaçou (assista acima). No vídeo, o homem empurra um balcão em direção ao menino, que consegue fugir correndo pela rua. Na sequência, o empresário vai atrás do adolescente, saca uma arma e atira para o alto. O adolescente não foi atingido.
A Polícia Militar foi chamada e o empresário foi abordado pelos agentes enquanto dirigia uma Toyota Hilux branca. Segundo os policiais, o empresário chegou a desobedecer a ordem de parada e tentou fugir, mas foi capturado em seguida.
A PM narrou que o empresário apresentou uma arma de pressão, mas a equipe identificou que a compra foi feita após o crime, na tentativa de enganar os policiais. Os policiais encontraram a arma verdadeira, um revólver calibre 22, dentro do carro do investigado.
Depois disso, os policiais afirmam que o empresário confessou o crime, explicando que não aceitava o relacionamento do garoto, de 16 anos com a filha dele de 15. A equipe diz que o homem afirmou que “perdeu a cabeça” e que queria apenas assustar o garoto após ver algumas conversas entre os dois no telefone da filha.
Também segundo a PM, o empresário ainda justificou que apenas atirou para o alto e não em direção ao menino. Mesmo assim, acabou preso em flagrante. A arma usada no crime também foi apreendida.
Para conceder a liberdade provisória, a Justiça de Goiás considerou que o fato do empresário não ter antecedentes criminais. No entanto, além de pagar a fiança, foi determinado o cumprimento de algumas medidas cautelares, como comparecer todo mês à justiça, não frequentar certos locais, não tentar mais contato e manter distância mínima de 300 metros da vítima.
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