24 de setembro de 2024

Entenda como reflexo na tela do drone ajudou a identificar militar da Marinha preso no Rio

O Fantástico deste domingo (22) trouxe detalhes da investigação que revelou como Rian Maurício Tavares ajudou o Comando Vermelho a armar aparelhos com granada. Entenda como reflexo na tela do drone ajudou a identificar militar da Marinha preso no Rio
O Fantástico deste domingo (22) mostrou detalhes da prisão de um militar da Marinha que ajudou o Comando Vermelho a equipar drones com granadas no Rio de Janeiro.
A Polícia Federal também descobriu que Rian Maurício Tavares monitorava a movimentação policial e orientava a fuga dos traficantes. Foi assim que ele conseguiu impedir a prisão do chefe da facção em uma operação no início do ano.
Mas, por ironia, o aparelho que ajudava nas fugas foi justamente o que colocou Rian na cadeia. No material apreendido pelos investigadores havia um vídeo que o militar fez do controle remoto do drone, onde mostra a imagem do rosto dele refletido na tela (veja imagem abaixo). Foi justamente a partir disso que a Polícia Federal conseguiu identificá-lo.
Reflexo na tela do drone foi fundamental para identificar o militar da Marinha.
TV Globo/Reprodução
Investigação
Uma investigação da Polícia Federal mostra que os criminosos estão investindo para aumentar e aperfeiçoar o uso de drones armados. Nesta semana, foi preso o militar da Marinha Rian Maurício Tavares Mota, que tinha ligação com líderes do Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do Rio de Janeiro.
A investigação teve acesso às conversas que revelam como o militar ajudou o Comando Vermelho a planejar e executar ataques contra milicianos e grupos rivais de traficantes na disputa por territórios.
Rian Maurício Tavares foi preso em operação contra drones usados por criminosos no Rio
Reprodução/TV Globo
O militar da Marinha morava no Complexo da Penha, na Zona Norte, numa das áreas dominadas pela facção criminosa. Imagens exclusivas obtidas pelo Fantástico mostram que a Polícia Federal encontrou um bunker dentro da casa dele, com uma sala subterrânea preparada como esconderijo e equipada para que ele pudesse passar vários dias no subsolo.
Militar preso tinha bunker dentro de casa, no Rio de Janeiro
TV Globo/Reprodução
Procurada, a Marinha do Brasil afirmou, por meio de nota, que está à disposição para contribuir com a apuração dos fatos.
O Fantástico perguntou à Polícia Civil várias vezes durante a semana sobre quantos casos já tinham sido registrados de granadas lançadas por drones e se há investigação em andamento, mas não houve resposta.
O Fantástico não conseguiu contato com o advogado de Rian. O militar da marinha se considerava estratégico na facção.
Veja a reportagem completa abaixo:
Facções usam drones para avançar na briga por controle do tráfico de drogas do Rio de Janeiro
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