25 de setembro de 2024

Equipamento em aterros permite descontaminação de materiais infectantes

Segundo o engenheiro da Termoclave, Kleber Barbosa, esse processo possui uma alta eficiência de desinfecção. CTVR (Centro de Tratamento e Valorização de Resíduos) localizado em Itabaiana/Se.
Arquivo pessoal – Termoclave.
Em meio às 27 mil toneladas de resíduos processadas diariamente nos três CTVRs da Termoclave, em Sergipe, estão os RSS (Resíduos de Serviço de Saúde), também conhecidos como lixo hospitalar, são resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, como hospitais, clínicas, clínicas veterinárias e outros locais. Esse resíduo infectante oferece risco de contaminação, por isso, necessita de tratamento prévio antes da disposição final. A Unidade de Tratamento de RSS da Termoclave realiza o processo de autoclavagem, com o uso de tecnologia fundamental para desinfectar o material, que após o processo vira resíduo comum e pode ser depositado no aterro sanitário.
O resíduo infectante é colocado em um equipamento chamado de autoclave que consiste em manter o material contaminado a uma temperatura elevada, através do contato com vapor de água, durante um tempo suficiente para destruir todos os agentes patogênicos, ou seja, que possam transmitir alguma doença.
O processo inclui ciclos de compressão e de descompressão para facilitar o contato entre o vapor e os materiais contaminados. A temperatura chega a atingir cerca de 135 graus, e assim, todo o material é esterilizado.
Segundo o engenheiro da Termoclave, Kleber Barbosa, esse processo acontece na unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e possui uma alta eficiência de desinfecção.
“O processamento dos resíduos em autoclave causa baixo impacto ambiental, não emite gases prejudiciais ao meio ambiente ou à saúde humana e garante sua descontaminação e esterilização antes de sua disposição final. A tecnologia é extensamente utilizada e conhecida”, falou.
Ele explicou ainda que todo o processo é feito com a ajuda de um software.
“O software verifica o alcance do parâmetro definido para cada fase do ciclo, impedindo o prosseguimento do ciclo no caso de falha.
A disposição final dos resíduos é feita em aterro sanitário, junto aos demais resíduos sólidos domiciliares, uma vez que, depois de tratados, estes são classificados como resíduos comuns”, finalizou.
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais calcula que somente 30% do lixo infectante é destinado corretamente, no Brasil.
O correto gerenciamento dos RSS visa garantir que as ações planejadas promovam a proteção da saúde da população, a redução dos riscos durante o manejo, a redução dos custos operacionais e a destinação ambientalmente correta dos resíduos.
A Termocalve Ambiental firma seu compromisso e atua para garantir a preservação da saúde e do meio ambiente.

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