25 de dezembro de 2024

Érico Brás e Tânia Toko falam sobre uso do humor como denúncia e relembram sucesso de ‘Ó Paí, Ó’ ao retratar rotina do Pelourinho

Atores participaram, nesta sexta-feira (31), do penúltimo episódio da segunda temporada do programa “Diga Aí”, apresentado pela jornalista Jessica Senra. Tânia Toko e Érico Brás participam do ‘Diga Aí’
Reprodução/TV Bahia
No penúltimo episódio da segunda temporada do talk show “Diga Aí”, nesta sexta-feira (31), os baianos Érico Brás e Tânia Toko falaram sobre o uso do humor como denúncia durante bate-papo com a jornalista e apresentadora Jessica Senra. Os atores interpretaram, respectivamente, Reginaldo e Neuzão no filme “Ó Paí, Ó”. A dupla também relembrou o sucesso do longa lançado em 2007.
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Criada no bairro Vila Ruy Barbosa, na Cidade Baixa, Tânia Toko pontuou que, atores que usam o humor como denúncia, falam das mazelas sociais.
“A tragicomédia age muito aí nesse sentido de dar leveza a esse discurso, de quando a gente chega para falar da morte dos meninos [no filme Ó Paí, Ó], da vida difícil da baiana [de acarajé], de Neuzão, além de todo mundo que trabalha. A gente tem que trazer uma leveza nessa discussão, não só coisa pesada do que é ruim, porque não é só a parte ruim”.
“Ainda é uma falácia quando dizem ‘a favela venceu’, eu acredito que a favela ainda não venceu, mas venceremos”, complementou.
Érico Brás participou do ‘Diga Aí’ nesta sexta-feira (31)
Reprodução/TV Bahia
Nascido no Curuzu e criado na Fazenda Coutos, no subúrbio da capital baiana, Érico Brás começou a atuar aos 7 anos. Para o baiano, a arte é um orixá e os artistas são mensageiros.
“Se você não quer ser mensageiro, se você não quer colocar o seu corpo, a sua mente, à disposição da arte para ser porta-voz de pessoas que precisam falar, que precisam ser representadas, saia daí porque você está num lugar errado”, enfatizou.
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Durante o bate-papo, o ator também destacou a importância do filme “Ó Paí, Ó” para retratar a rotina do Pelourinho, um dos principais bairros do Centro Histórico de Salvador.
“Quando a gente faz um tipo de filme, de obra como ‘Ó Paí, Ó’, a gente está dizendo que a gente pode rir das coisas, mas a gente precisa saber do que a gente está rindo. É aquela cena final quando a gente está rindo o filme todo e, no final, mata-se duas crianças. E a gente se pergunta: será que eu estou rindo disso?”, questionou.
Confira o episódio na íntegra 👇
Tânia Toko e Érico Brás participam do ‘Diga Aí’
📺 Confira trechos do episódio
‘A favela ainda não venceu’, afirma Tânia Toko ao falar do uso do humor como denúncia
‘A gente precisa saber do que está rindo’, diz Érico Brás ao falar do humor como denúncia
Érico Brás fala do sucesso do filme ‘Ó Paí, Ó’
Tânia Toko fala do sucesso do filme ‘Ó Paí, Ó’

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