Proteção de dados se torna prioridade e impulsiona a carreira de quem atua na segurança digital. Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para indivíduos, empresas e governos. Ataques cibernéticos têm causado prejuízos bilionários e exposto vulnerabilidades em infraestruturas. Nesse cenário, a demanda por profissionais especializados em cibersegurança cresce a passos largos.
Segundo o relatório “Cybersecurity Workforce Study” de 2022 da ISC, o mundo enfrenta uma escassez de cerca de 3,4 milhões de profissionais de cibersegurança. No Brasil, a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) aponta que há mais de 500 mil vagas não preenchidas na área de tecnologia, com destaque para a segurança da informação.
“A necessidade de proteger dados e sistemas nunca foi tão urgente. As empresas buscam profissionais capacitados para enfrentar ameaças cibernéticas cada vez mais complexas”, afirma Sandro de Araujo, professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do UniOpet e especialista em sistemas de informação.
A crescente demanda por especialistas em cibersegurança
Com a transformação digital acelerada pela pandemia, organizações de todos os portes migraram operações para o ambiente online. Essa mudança, embora necessária, ampliou as possibilidades de ataque para cibercriminosos. Phishing, ransomware e ataques de negação de serviço são apenas algumas das ameaças que se tornaram mais frequentes.
De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, o Brasil é um dos países mais atacados por ransomware na América Latina, com um aumento de 45% nos incidentes, segundo o relatório mais recente da empresa. “Essa realidade reforça a urgência em formar profissionais que possam atuar na prevenção, detecção e resposta a incidentes de segurança”, destaca Sandro.
Além disso, a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impõe às empresas a necessidade de adequação em relação ao tratamento de dados pessoais, aumentando a demanda por especialistas que possam garantir a conformidade legal e a segurança das informações.
Formação especializada e oportunidades de carreira
Para atender a essa demanda, o UniOpet acaba de lançar a graduação em de Segurança da Informação, um curso atualizado e focado nas necessidades do mercado. “Nosso programa abrange desde fundamentos de redes e sistemas operacionais até criptografia, segurança em nuvem e análise de vulnerabilidades”, explica o especialista.
As oportunidades de carreira são variadas: analista de segurança da informação, especialista em segurança cibernética, consultor de segurança, auditor de sistemas, entre outras. Segundo o site de empregos Glassdoor, a média salarial para um analista de segurança da informação no Brasil é de R$ 7 mil por mês.
“A formação de qualidade é essencial para se destacar em um mercado competitivo. Nossos alunos têm acesso a laboratórios modernos e são incentivados a obter certificações reconhecidas internacionalmente”, ressalta.
O futuro da cibersegurança e a importância contínua da proteção
Com o avanço de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e computação em nuvem, novas ameaças e desafios surgem no horizonte. “A cibersegurança é uma área dinâmica, que exige atualização constante. Profissionais comprometidos com o aprendizado contínuo terão excelentes oportunidades”, afirma o professor.
Empresas de todos os setores, não apenas de tecnologia, estão buscando especialistas em segurança. Setores como finanças, saúde, educação e agricultura digital, por exemplo, dependem de sistemas seguros para operar eficientemente.
“Proteger o futuro digital é uma responsabilidade compartilhada. Formar profissionais capacitados é nossa contribuição para um mundo mais seguro”, conclui.