Presidente americano chega ao Rio na noite deste domingo (17). Além da presença na comitiva, agências como CIA, FBI e NCA auxiliam as Forças Armadas e a Polícia Federal no monitoramento da internet e na checagem de dados para evitar possíveis problemas a Biden. Água própria para Biden e praia fechada para Xi Jinping: veja as exigências de segurança
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem chegada prevista para a noite deste domingo (17) no Rio de Janeiro, vindo de Manaus. Em suas últimas semanas no cargo, Biden vem participar, a partir desta segunda (18), da reunião da Cúpula do G20.
A visita do americano começou a ser planejada há quatro meses e se materializou com a chegada de dois aviões em 6 de novembro passado. No interior das aeronaves, estavam suprimentos que lotaram sete caminhões baú.
Entre a carga vinda dos Estados Unidos estão galões de água, comida, um helicóptero, armas e munição. A ideia é não precisar da infraestrutura disponibilizada pelo país.
Se houver uma pane na rede de telefones, por exemplo, a comitiva tem seus próprios telefones, por satélite, e não tem a comunicação interrompida.
O armamento, o fuzil MPX, de calibre 556, ficará à disposição dos integrantes do Serviço Secreto americano que serão os agentes mais próximos ao presidente Biden. Eles estarão na comitiva. Os veículos blindados serão dirigidos pelos agentes dos Estados Unidos.
Junto à escolta americana haverá batedores da Polícia Rodoviária Federal.
Joe Biden pouco antes do início da Convenção do Partido Democrata, em 19 de agosto de 2024
REUTERS/Craig Hudson
Motociclistas da Polícia Rodoviária Federal realizaram treinamento atravessando a Ponte Rio-Niterói no domingo (3).
Divulgação/PRF
No momento em que a comitiva com Biden passar pela Linha Vermelha, a segurança na via, que teve o policiamento reforçado por policiais militares nos últimos dias, receberá o reforço de militares do Exército.
O helicóptero americano, trazido no início do mês, acompanhará o deslocamento.
Em campo, agentes do FBI, a polícia federal americana, e da CIA (serviço de inteligência) participaram de levantamentos e análise de risco sobre a visita.
O g1 apurou que a NSA (Agência de Segurança Nacional) vasculha a internet auxiliando o trabalho do Setor de Guerra Cibernética, do Exército, e a Polícia Federal para evitar possíveis ações contra o presidente americano.
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