Companhia ambiental destaca que lançamentos de efluentes por indústrias em Munhoz (MG) podem ter relação com o problema, mas orgão não tem jurisdição em outro estado. Espuma toma conta do Rio do Peixe em trecho de Socorro (SP) nesta segunda-feira (29)
Reprodução/EPTV
Uma cena chamou atenção de moradores de Socorro (SP) que vivem próximo ao Rio do Peixe nesta segunda-feira (29). O leito foi tomado por uma espuma de coloração branca que, segundo a prefeitura, é causada pelo despejo irregular de lavanderias industriais localizadas na zona rual de Munhoz, no Sul de Minas.
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A Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) confirmou o recebimento da denúncia sobre “lançamentos de efluentes industriais” como causa do aparecimento das espumas no Rio do Peixe.
“Por se tratar de lançamento de efluentes líquidos industriais oriundos de empresas localizadas no município de Munhoz/MG, ou seja, em outro estado, a Cetesb não tem jurisdição para realização de fiscalização nessas empresas. A companhia atua em parceria, quando solicitada, em ações de fiscalização e monitoramento”, informa.
Uma moradora que fez o registro do problema contou à EPTV, afiliada TV Globo, que o aparecimento das espumas no Rio do Peixe é frequente, e ocorre há muitos anos.
O g1 pediu informações a órgãos ambientais de Minas Gerais e a reportagem será atualizada assim que houver retorno.
A Cetesb completou informando que possui ponto de monitoramento de qualidade da água no Rio do Peixe, no trecho entre Munhoz e Socorro, “com coletas trimestrais e publicação das informações em seu Relatório Anual de Qualidade de Águas Interiores”.
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