Somente na capital são oito mortes e mais de 45 mil pessoas já contraíram a doença. Dados foram atualizados na manhã desta segunda-feira (11) pela Secretaria da Saúde. Larva do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e da chikungunya
Rogério Capela/Divulgação
O estado de São Paulo contabiliza nesta terça-feira (12) 60 mortes causadas pela dengue em 2024, segundo dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Os dados ainda apontam que o número de casos confirmados da doença é de 195.817.
Outros 154 óbitos ainda são investigados.
Na semana passada, o governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue no território paulista.
A decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), grupo coordenado pela secretaria, após o estado passar da marca de 300 casos confirmados da doença a cada 100 mil habitantes.
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Na capital, são oito mortes registradas, sendo que 75% delas ocorreram em menos de sete dias após o início dos sintomas. Já são 47.409 casos confirmados de dengue na cidade.
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a maioria das infecções está concentrada em 15 bairros: Vila Jaguará, Parque São Domingos, Itaquera, Jaçanã, São Miguel Paulista, Vila Leopoldina, Anhanguera, Tremembé, Campo Limpo, Vila Maria, Guaianases, Lapa, Água Rasa, Lajeado e Vila Medeiros.
Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante num primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos.
Vacina
Dentre os contemplados, apenas 11 ficam no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis. A capital ficou de fora.
Os municípios paulistas deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro.
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Cuidados contra a dengue
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
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