O secretário de Estado americano afirmou que o grupo terrorista pediu várias alterações na proposta de cessar-fogo e que algumas mudanças podem ser atendidas, e outras, não. EUA acusam Hamas de dificultar negociação do fim da guerra em Gaza
O governo dos Estados Unidos acusou o grupo terrorista Hamas de dificultar as negociações de um acordo para encerrar a guerra em Gaza.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que o Hamas pediu várias alterações na proposta de cessar-fogo e que algumas mudanças podem ser atendidas, e outras, não. Durante a visita ao Catar, Blinken acusou o Hamas de voltar atrás em pontos com que já tinha concordado, mas disse acreditar que os obstáculos podem ser superados. O acordo prevê um cessar-fogo de seis semanas enquanto os reféns são libertados e, depois, o fim da guerra.
Fontes do Hamas afirmaram ao jornal “Haaretz” que uma das mudanças no texto exige a retirada total das tropas israelenses já na primeira semana de trégua – o que está previsto para bem mais tarde no acordo original.
O primeiro-ministro do Catar disse que é frustrante como o comportamento dos dois lados do conflito muitas vezes vai contra as negociações.
Durante a visita ao Catar, Blinken acusou o Hamas de voltar atrás em pontos com que já tinha concordado
Jornal Nacional/ Reprodução
Tanto o Hamas quanto Israel cometeram crimes de guerra, de acordo com um relatório da ONU divulgado nesta quarta-feira (12). O Hamas nos ataques do dia 7 de outubro de 2023, e Israel pelo uso da força desproporcional e por atacar civis cometeu também crimes contra a humanidade. O documento acusa ambos os lados de violência sexual. O governo israelense afirmou que o relatório é uma tentativa repugnante de fazer uma falsa equivalência entre soldados e terroristas.
Nesta quarta-feira (12), o Exército israelense disse que o Hezbollah disparou mais de 200 foguetes do Líbano contra o norte de Israel. Os ataques aconteceram depois de um bombardeio israelense matar um comandante do grupo extremista.