Segundo o secretário de imprensa do Pentágono, 2 destroyers da Marinha americana, posicionados no Oriente Médio, foram usados na ação e interceptaram, aproximadamente, 10 mísseis iranianos. Estados Unidos ajudam Israel a se defender de ataque iraniano
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Os Estados Unidos ajudaram Israel a se defender do ataque iraniano.
O presidente americano acompanhou os ataques a Israel na Situation Room, a sala de crise, na Casa Branca, usada nos momentos mais tensos da política mundial. Joe Biden instruiu que militares americanos ajudassem a defesa israelense.
“O ataque parece ter sido derrotado e ineficaz. Não se enganem, os Estados Unidos apoiam totalmente Israel”, afirmou Biden.
Segundo o secretário de imprensa do Pentágono, dois destroyers da Marinha americana, posicionados no Oriente Médio, foram usados na ação e interceptaram, aproximadamente, dez mísseis iranianos.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que a resposta militar desta terça-feira (1º) foi resultado do profissionalismo das Forças de Defesa de Israel e do trabalho qualificado dos militares americanos que, juntos, conseguiram fazer um planejamento meticuloso antes de o ataque acontecer. E concluiu:
“O Irã enfrentará consequências severas por este ataque. Trabalharemos com Israel para que isso aconteça”.
Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan
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Na Europa, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente da França, Emmanuel Macron, conversaram por telefone. Eles condenaram os ataques do Irã, ressaltaram a importância de garantir a segurança de Israel e a necessidade urgente de diminuir a tensão na região. A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, escreveu:
“Advertimos fortemente o Irã contra esta escalada perigosa. O Irã deve parar imediatamente o ataque. Ele está levando a região ainda mais para o abismo”.
O governo brasileiro não comentou os ataques iranianos, mas o Ministério das Relações Exteriores do Brasil publicou uma nota em que condena as operações terrestres do Exército de Israel no sul do Líbano.
Israel, Irã e Hezbollah: entenda o mapa do conflito no Oriente Médio
Em viagem ao México, antes da ofensiva do Irã, o presidente Lula criticou a falta de eficiência da ONU e atacou Israel:
“Agora, o que eu lamento, lamento profundamente, é o comportamento do governo do Israel. Sinceramente, é inexplicável que a ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel sente em uma mesa para conversar, ao invés de só saber matar”.
Lula critica falta de eficiência da ONU e atacou Israel
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A presidência do Conselho de Segurança da ONU trocou nesta terça-feira (1º). A Suíça estava tomando posse no momento em que o Irã fez os ataques. A pedido de Israel, uma reunião de emergência foi convocada para quarta-feira (2) de manhã para discutir o conflito no Oriente Médio.
Em comunicado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que condena a ampliação do conflito no Oriente Médio e completou:
“Isso deve parar, precisamos absolutamente de um cessar-fogo”.
Secretário-geral das ONU, António Guterres
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