Dono da empresa há uma década, Sidnei Gervasi cometeu os crimes em um único ano, em 2023. Com os valores em mãos, viajou para os Estados Unidos. Ao menos 23 pessoas foram lesadas. Sidnei Gervasi
Polícia Civil/Divulgação
O empresário suspeito de aplicar golpes na venda de viagens internacionais no Litoral Norte de Santa Catarina atuava no ramo há 10 anos, mas iniciou os crimes em março de 2023, segundo a Polícia Civil. Sidnei Gervasi fugiu do Brasil em novembro do ano passado para os Estados Unidos, depois de causar prejuízos de R$ 300 mil aos clientes.
Segundo o delegado Ícaro Malvasi, à frente do caso, Gervasi adquiria os pacotes de viagem ao fechar um acordo com os clientes, chegava a emitir as passagens, enviava os vouchers e, em seguida, cancelava o pagamento e ficava com o valor para si. Ao menos 23 pessoas foram lesadas.
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“A empresa estava mal, daí começou a dar golpes com viagens futuras. Já com a intenção de coletar dinheiro e fugir”, explicou o investigador.
Imagem foi divulgada pela Polícia Civil na terça-feira (12)
Polícia Civil/Divulgação
O homem foi indiciado por estelionato e denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), de acordo com o delegado. A Justiça foi acionada para incluir o nome do empresário na lista de procurados da Interpol.
Segundo o delegado, Gervasi deixou o Brasil em 1º de novembro de 2023, pelo aeroporto do Rio de Janeiro. À época, ele já era investigado em um inquérito que encontrou indícios de que o homem também negociou dólares por meio da agência de turismo e sem a autorização do Banco Central do Brasil.
A delegacia de Itapema, à frente das investigações, pediu ajuda à população para localizar o paradeiro do empresário. As denúncias podem ser feitas para o número 181 ou pelo Whatsapp pelo número (48) 98844-0011.
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