1 de novembro de 2024

Estiagem no AP: ação emergencial é enviada aos moradores do Arquipélago do Bailique


Força-tarefa iniciou nesta sexta-feira (1), e segue até terça-feira (5) para atender 250 famílias e 34 comunidades atingidas pelas secas. Kits estão sendo enviados à famílias do Bailique
Márcio do Carmo/GEA
A partir desta sexta-feira (1) até segunda-feira (5), uma ação humanitária é enviada ao moradores do Arquipélago do Bailique, que sofrem as consequências do intenso período de estiagem. A ação busca atender 250 famílias e 34 comunidades atingidas pela salinização das águas, erosão do solo e o intenso período de estiagem.
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A ação é realizada pelo Governo do Amapá, após o decreto de situação de emergência devido às secas intensas.
No Bailique, ribeirinhos cavam leito de canal que secou durante estiagem no Amapá
As ações incluem a entrega de 120 mil litros de água potável, 250 galões de água mineral de 20 litros e 250 kits de alimentos. Além disso, uma equipe de saúde composta por profissionais de saúde realizará atendimentos médicos.
O secretário de Assistência Social do Estado, Hugo Paranhos, disse que a situação se torna cada vez mais crítica e há a necessidade de agir com rapidez.
“Atendendo ao decreto aprovado pelo governador Clécio Luís, essa ação foi montada em dois dias para atender de forma imediata as 34 comunidades que estão sofrendo com a estiagem, o nível do rio está baixando e as famílias correm o risco de ficarem isoladas”, disse.
Ação segue até o dia 5 de novembro
Marcia do Carmo/GEA
O major Reis, chefe da Divisão de Planejamento da Defesa Civil, detalhou a logística da operação. A comunidade de Arraiol será o ponto base para a distribuição, a partir de cinco embarcações que serão deslocadas para entregar mantimentos nas áreas vizinhas.
“A comunidade de Arraiol será essencial para garantir o acesso aos moradores que não sustentam suas famílias devido às características naturais que afetam a região”, disse.
O Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate à Estiagem e Incêndios Florestais monitora a situação e ressalta a urgência de priorizar o norte do arquipélago para evitar o isolamento das comunidades nos próximos dias.
A força-tarefa busca reduzir os impactos da seca, que têm afetado a vida dos moradores do Bailique há décadas, dificultando atividades essenciais como a pesca e a agricultura.
A ação conta com os esforços em conjunto dos seguintes segmentos: Defesa Civil/Corpo de Bombeiros Militar, Companhia de Água e Esgoto (Caesa), Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Instituto de Desenvolvimento Rural (Rurap), e pelas secretarias de Estado da Assistência Social, da Saúde, da Pesca e Aquicultura, de Mobilização e Participação Popular e de Comunicação.
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