14 de novembro de 2024

Estudo inédito sobre inclusão econômica e geração de renda da população LGBTQIA+ no Brasil será lançado em Salvador

Lançamento acontecerá no dia 29 de agosto, às 17h, na Casa Vale do Dendê, localizada no Pelourinho. Nanda Costa, Fred Nicácio, Carmo Dalla Vecchia e Raquel Virgínia participam do lançamento em Salvador
Orlando Avila/Fabiano Battaglin/TV Globo/Renan Ramos
O estudo inédito “Inclusão Econômica e Geração de Renda da População LGBTQIA+ no Brasil: Desafios, Iniciativas e Financiamentos” será lançado na quinta-feira (29), às 17h, na Casa Vale do Dendê, localizada no Pelourinho, em Salvador. O evento é aberto ao público e a entrada é gratuita.
O lançamento da pesquisa contará com a presença dos responsáveis pelo estudo no Brasil e dos coordenadores do Fundo Positivo, organização que financia ONGs LGBTs em todo o país, Élida Miranda e Harley Henriques, além dos embaixadores do projeto, Fred Nicácio, Nanda Costa, Carmo Dalla Vecchia e Raquel Virgínia.
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A pesquisa, realizada entre 2023 e 2024, revela dados alarmantes sobre as barreiras econômicas enfrentadas pela população LGBTQIA+ no Brasil, especialmente pessoas trans e travestis, que compõem o grupo mais vulnerável.
“Os resultados do levantamento mostram a necessidade de mais políticas públicas voltadas para a nossa comunidade, com especial atenção na população transsexual”, ressaltou Harley Henriques, coordenador do Fundo Positivo.
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O estudo destaca a importância dos projetos de inclusão econômica liderados pela própria comunidade LGBTQIA+, com foco em treinamento profissional e cursos de empreendedorismo. No entanto, a maioria das organizações entrevistadas relatou que apenas 25% dos participantes conseguem manter um emprego formal ou um empreendimento por mais de 12 meses, indicando a necessidade de maior suporte financeiro e de políticas públicas inclusivas.
No evento, serão discutidas as iniciativas de financiamento e sustentabilidade dos projetos de inclusão econômica. Apesar dos esforços, apenas 68,1% das iniciativas contam com financiamento externo, e quase metade nunca recebeu apoio financeiro.
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