16 de novembro de 2024

Evento na Alepa discute papel dos produtores paraenses de cultura durante a COP 30 em Belém

A partir do que for discutido no encontro, realizado na Assembleia Legislativa, será elaborada uma carta de reivindicações, que serão apresentadas ao governo do estado Setor cultural debate a participação de artistas paraenses na COP30
Escritores, cantores, compositores e produtores culturais se reuniram na Assembleia Legislativa do Pará, nesta quinta-feira (22), para discutir o espaço que terão na COP 30.
A participação dos artistas na COP 30 tem sido debatida entre a classe desde que o evento foi confirmado na capital paraense.
“A gente precisa dar valor a tudo isso que tem sido construído todos esses anos pelos produtores culturais, pelos artistas, não deixar isso ser apagado, porque tem muita gente de olho aqui, eu não vejo problema nenhum que eles cheguem, mas que respeitem quem tá aqui desde o início”, conta Júlia Passos, cantora e compositora.
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A conselheira municipal e estadual de cultura, Cláudia Peniche, que também é cantora, diz que o trabalho dos produtores de cultura ainda não foi incluído nos eventos nacionais e internacionais realizados na cidade.
“Os fazedores de cultura dessa cidade, eles precisam ser chamados, precisam ser ouvidos. Os conselheiros tanto municipais como estaduais de cultura, que representam os diversos segmentos da cultura, precisam ser ouvidos, para que a gente tenha a oportunidade de dizer o que queremos”, diz.
Para falar sobre estas demandas, artistas de diferentes regiões do estado se reuniram em um seminário na Assembleia Legislativa do Pará. O diálogo, promovido pela comissão de cultura da Alepa, contou também com representantes da Prefeitura e da Câmara Municipal de Belém.
Seminário discute papel de fazedores de cultura do Pará.
Divulgação
“Nós acreditamos que o papel é para além de pareceres legislativos. O papel de uma comissão, como é a comissão de cultura da Alepa, precisa ser para falar da vida da categoria, para dizer o que a cultura demanda e é por isso que nós estamos aqui”, explica a deputada estadual e presidente da comissão de cultura da Alepa, Lívia Duarte.
A partir do que for discutido neste primeiro seminário, será elaborada uma carta de reivindicações, em que as demandas dos produtores de cultura do Pará serão apresentadas. O documento será encaminhado ao Governo do Estado.
“Eu acredito que esse seja o primeiro passo dado em direção a esse movimento cultural que precisa acontecer, que precisa ser instaurado dentro da COP 30, movimento cultural dos artistas nortistas, dos artistas paraenses”, avalia Cláudia Peniche.
A conferência do clima ocorre em novembro de 2025 e deve reunir cerca de 50 mil pessoas em Belém.
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