Carro da ex-sinhazinha do boi Garantido foi encontrado abandonado em um estacionamento na Zona Sul de Manaus uma semana depois da morte dela; polícia investiga. Carro de Djidja Cardoso é encontrado pela polícia em Manaus
O carro de Djidja Cardoso, encontrado abandonado no estacionamento de uma empresa na Zona Sul de Manaus, foi deixado no local pelo ex-namorado dela, Bruno Roberto. A defesa dele alegou que o veículo teve uma pane mecânica quando ele estava a caminho do velório da ex-sinazinha.
Após o automóvel ter sido encontrado e removido pela polícia, na terça-feira (4), o advogado de Bruno, Luka Pacheco, foi até o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e se pronunciou sobre o motivo que levou o cliente a abandonar o veículo.
“Ele estava indo para o velório e o carro deu prego. O carro acabou ficando lá no local. Ele foi ao velório e entregou a chave para a advogada da família”, informou a defesa de Bruno.
Polícia identifica quem abandonou carro de Djidja Cardoso em Manaus
Ainda na terça, a advogada da família Cardoso, Lidiane Roque, esteve na sede do 1º DIP para tentar fazer a retirada do veículo, mas o veículo ficou apreendido pela polícia. A advogada não conversou com a imprensa enquanto esteve na delegacia.
Carro foi encontrado uma semana depois da morte de Djidja
Carro de Djidja Cardoso é encontrado abandonado em avenida de Manaus.
Michel Cardoso/Rede Amazônica
Uma semana após Djidja ter sido encontrada morta, a polícia localizou, na tarde de terça-feira, o carro que ela. O veículo estava em um estacionamento, na avenida Álvaro Maia, bairro Praça 14, Zona Sul da capital do Amazonas.
De acordo com a polícia, uma das suspeitas iniciais era de que o veículo teria sido usado em uma tentativa de fuga no dia da operação Mandrágora, que resultou nas prisões da mãe e do irmão de Djidja, e três funcionários da rede de salões de beleza da família Cardoso.
“Existe a suspeita de que um dos envolvidos tenha fugido nesse carro e também existe a possibilidade desse carro tenha sido deixado como garantia de compras de produtos que eles faziam utilização. Isso tudo faz parte do nosso inquérito. Nós vamos avaliar as imagens de câmeras de segurança [do estacionamento] para tentar identificar outras pessoas”, disse o delegado Cícero Túlio, que é responsável pela investigação no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
O carro de Djidja foi vistoriado pelos policiais ainda no estacionamento. Depois, o automóvel foi guinchado pela polícia. Não há informações sobre quem fez a denúncia que levou os investigadores a encontrar o automóvel.
Depoimento de ex-namorado
O personal trainer Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja prestou depoimento como testemunha na tarde de segunda (3) à Polícia Civil do Amazonas. A ex-sinhazinha tem a morte investigada por suspeita de overdose de cetamina em Manaus,
Conforme apuração da Rede Amazônica, o personal trainer contou em depoimento que teria se afastado da ex-sinhazinha e do grupo religioso criado pela família dela após ser advertido por um médico sobre os riscos do uso da cetamina.
Ex-namorado de Djidja Cardoso presta depoimento em delegacia de Manaus
Há pouco mais de um mês, a polícia começou a investigar Djidja, o irmão e a mãe, Ademar e Cleusimar Cardoso, por tráfico de cetamina. Segundo o inquérito, os três criaram um grupo religioso chamado, “Pai, Mãe, Vida”, que incentivava o uso da droga para alcançar uma falsa plenitude espiritual.
Ao se afastar da ex, Bruno teria inclusive, coberto uma tatuagem que fez baseada nos ensinamentos da doutrina.
“Ele disse que efetivamente tinha feito a tatuagem durante um dos encontros que foi feito na casa dos investigados, onde eles firmaram compromisso de todos realizarem essa tatuagem. Vi que ele já havia remarcado a tatuagem com outra por cima”, informou o delegado Cícero Túlio.
Segundo investigações, Bruno estava na casa da ex-sinhazinha no dia em que ela foi encontrada morta. Foi ele quem teria acionado a polícia para comunicar a ocorrência.
Mãe filmava uso de cetamina
Mãe costumava gravar vídeos da ex-sinhazinha e irmão sob efeito de cetamina em Manaus
Segundo a polícia, a mãe de Djida, Cleusimar Cardoso, tinha o costume de gravar a família sob efeito de cetamina e também registrava os momentos em que os filhos faziam as aplicações, utilizando seringas.
As imagens, obtidas com exclusividade pela Rede Amazônica, foram incluídas pela polícia na investigação sobre o caso. Segundo a polícia, as gravações foram feitas na casa onde Djidja foi achada morta, na Zona Norte de Manaus. (veja no vídeo acima).
Causa da morte de Djida
Djidja, que por cinco anos foi uma das estrelas do Festival de Parintins, foi encontrada morta no último dia 28. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração.
O laudo, no entanto, não aponta o que teria levado Djidja ao quadro.
A principal hipótese da polícia é de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com uma overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usado como droga recreativa.
O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico devem ficar prontos ainda este mês.
Prima diz que Djidja usava fralda e não conseguia mais se levantar