Segundo o Conselho Tutelar, a mãe da adolescente também foi presa por abandono de incapaz; já havia sido informada dos abusos e orientada a afastar o homem da filha. O crime ocorreu na noite de sexta-feira (4) em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. A mãe e o ex-padrasto de uma menina autista não verbal, de 12 anos, foram presos, respectivamente, por abandono de incapaz e estupro de vulnerável. As prisões ocorreram em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, na noite de sexta-feira (4).
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De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem foi flagrado em cima da adolescente, com as calças abaixadas, estuprando-a, pela mãe da vítima. Em depoimento, a mulher afirmou que deixou a adolescente sozinha em casa e estava bebendo com um conhecido em um bar próximo à casa.
O ex-companheiro chegou ao estabelecimento, pedindo alguns pertences que estavam na casa. A mulher autorizou que ele fosse sozinho buscá-los.
Ainda durante depoimento, a mãe afirmou que estranhou a demora do homem e foi conferir o que estava acontecendo. Ao chegar na casa, a mulher viu a filha no sofá, sendo abusada pelo homem.
A mulher relatou que gritou e o ex-companheiro fugiu. Contudo, ao serem acionados, os militares o alcançaram e o prenderam.
À PM, o homem não negou o crime, permanecendo em silêncio. A adolescente foi levada temporariamente para um abrigo.
O Conselho Tutelar afirmou que a mãe da menina negligenciou a filha, uma vez que alertou a mulher sobre os abusos sofridos em casa. Ainda conforme o Conselho, a mulher foi orientada a se afastar do companheiro, evitando que ele tivesse contato com a vítima.
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Segundo a PM, a mulher disse, em depoimento, que não foi a primeira vez que a adolescente foi abusada pelo ex-padrasto. Em 2023, a vítima, que na época tinha 11 anos, foi estuprada pelo homem, de 46, e engravidado dele.
Quando descobriu a gravidez, há cerca de 6 meses, a mulher terminou o relacionamento de dois anos com o homem.
Também à PM, a adolescente afirmou que foi estuprada pelo homem durante todo o tempo que viveu com ela e a mãe. A vítima disse, ainda, que a filha de apenas 2 meses é fruto dos abusos sexuais cometidos pelo homem.
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