A prisão de Assunção aconteceu nesta terça-feira (20), durante uma operação da PF, no município de Nova Olinda do Norte, a mais de 130 quilômetros de Manaus. Ex-servidor da Funai é preso suspeito de abusos sexuais contra pelo menos 20 adolescentes e mulheres no AM.
Daniela Branches/Rede Amazônica
O ex-servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) e presidente de uma organização indígena, Gilmar Palheta Assunção, foi preso pela Polícia Federal suspeito de cometer abusos sexuais contra adolescentes e mulheres de comunidades indígenas no Amazonas.
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A prisão de Assunção aconteceu nesta terça-feira (20), durante uma operação da PF, em uma casa no município de Nova Olinda do Norte, a mais de 130 quilômetros de Manaus.
Operação aconteceu em uma casa no município de Nova Olinda do Norte, no interior do Amazonas.
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Segundo a investigação, pelo menos 20 pessoas podem ter sido vítimas do ex-servidor que foi exonerado após as primeiras denúncias, em setembro de 2023.
Segundo a PF, ele pedia favores sexuais ou importunava as meninas e mulheres em troca de ajuda em processos de aposentadoria, benefícios sociais, abertura de conta bancária e até para corrigir dados cadastrais em órgãos públicos.
Ex-servidor da Funai foi preso suspeito de abusos sexuais contra adolescentes e mulheres no AM.
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De acordo com a polícia, Assunção foi coordenador da Funai na região por mais de dez anos, declarado indígena Munduruku. Ele também é lotado na Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (Seduc).
Em 2024, esta é terceira ação da Polícia Federal em combate aos abusos sexuais contra indígenas.
O g1 tenta contato com a defesa de Assunção e com a Seduc para um posicionamento sobre o caso.
Policiais Federais fizeram a prisão do suspeito em uma casa no município de Nova Olinda do Norte, no interior do Amazonas.
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