Residência foi invadida na manhã desta sexta-feira (7) no Parque Varadouro do Visconde. Itens pessoais foram roubados. Na manhã desta sexta-feira (7), falsos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) invadiram uma residência no Parque Varadouro do Visconde, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e fizeram uma família refém, enquanto roubavam itens pessoais.
De acordo com a proprietária da casa, os criminosos se apresentaram como agentes do CCZ, alegando a necessidade de realizar uma inspeção na residência.
Durante a ação, um homem se aproximou do portão, batendo e chamando os moradores. Ao abrir a porta, a mulher foi surpreendida por outro homem que a ameaçou.
Em seguida, um terceiro criminoso apareceu. Os três permaneceram por cerca de cinco minutos dentro da casa, o tempo suficiente para roubar três celulares e trancar a família em um cômodo.
O caso está sendo tratado como isolado, mas ressalta a necessidade de atenção e precaução ao receber agentes de controle de endemias.
A Prefeitura de Campos tem intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti no município, principalmente após o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) deste ano, realizado entre os dias 6 e 10 de janeiro.
O índice de infestação registrado foi de 6%, bem acima do aceitável pelo Ministério da Saúde, que é inferior a 1%.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde atualizou os números de notificações e casos de doenças transmitidas pelo mosquito. Até terça-feira (4), Campos registrou 71 notificações de dengue, sendo 62 confirmadas. Para a doença chikungunya, foram 33 notificações, com 21 casos confirmados. Houve também quatro notificações de zika, todas descartadas.
Como reconhecer um agente do CCZ?
O CCZ Campos orienta sobre como os cidadãos podem identificar corretamente um agente do Centro de Controle de Zoonoses. Eles são facilmente reconhecíveis, segundo o órgão, pois devem estar uniformizados e portar crachá de identificação com um QR Code, que leva a um portal institucional com a matrícula do funcionário.
É essencial que, ao receber um agente em casa, o morador confirme a identidade antes de permitir qualquer inspeção ou ação, segundo órgão.
O g1 tenta saber do CCZ se alguma medida está sendo estudada para que não haja necessidade de contato direto do morador com um suposto agente.
Prevenção é a chave
Com o aumento de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a orientação é que os cidadãos mantenham seus imóveis livres de criadouros do mosquito e fiquem atentos à presença de agentes de saúde devidamente identificados. A colaboração da comunidade é fundamental para o sucesso das ações preventivas e de controle das endemias na cidade.