16 de janeiro de 2025

Filho de idosa que morreu em incêndio em Águas Claras, no DF, é preso

Prisão foi decretada por um período inicial de 30 dias. Incêndio aconteceu na manhã do dia 31 de maio. Incêndio atinge apartamento em Águas Claras, no DF.
A Polícia Civil cumpriu, nesta sexta-feira (14), o mandado de prisão temporária contra o filho da idosa que morreu em incêndio em apartamento em Águas Claras, no Distrito Federal.
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A prisão de Lauro Estevão Vaz Curvo, de 64 anos, feita por intermédio da 21ª Delegacia de Polícia, de Taguatinga Sul, foi decretada por um período inicial de 30 dias. O g1 tenta contato com o suspeito.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações correm em sigilo. Detalhes sobre a prisão serão divulgados após a conclusão do inquérito policial.
O incêndio aconteceu na manhã do dia 31 de maio, no segundo andar de uma das torres do Edifício Monet. A vítima foi identificada como Zely Alves Curvos.
Os vizinhos informaram que Zely Alves Curvo morava há pouco tempo no prédio. A mulher tinha problemas de saúde e estava acamada há anos. Segundo os bombeiros, o fogo começou no quarto em que a senhora estava.
Zely foi abandonada pelo filho, Lauro Estevão Vaz Curvo, em 2023, quando ele se recusou a buscá-la, depois de 30 dias que ela teve alta, no Hospital Militar de Brasília (HMAB).
Incêndio atinge apartamento em Águas Claras, no DF.
Reprodução
Abandono no hospital
Lauro Estevão Vaz Curvo, filho de Zely Alves Curvos, foi preso, em maio de 2023, após abandonar a mãe no Hospital Militar de Brasília (HMAB). A idosa, na época com 93 anos, tinha recebido alta há mais de 30 dias, e o filho se recusou a retirá-la do hospital e levá-la para casa.
Ele foi preso pelos crimes de abandono de idoso em hospital e de indução de pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração. No entanto, na audiência de custódia, o homem foi solto.
Segundo a Polícia Civil, além do abandono da mãe, Lauro Estevão Vaz Curvo, teve o registro profissional médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) em 2021.
O ginecologista havia sido condenado em 2013 por abusar sexualmente de duas pacientes durante consultas. De acordo com o processo, os crimes ocorreram em 2009 e 2010, no Centro de Saúde 1, em São Sebastião.
As vítimas contaram que Lauro as tocou de forma indevida durante exames. À época, uma delas tinha 17 anos e estava grávida.
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