André Luís Dias Maia cometeu crime em 2014, quando vítima tinha 15 anos; ele foi preso em flagrante e solto em 2023. Ele é suspeito de estupro contra jovem no Riacho Fundo. Jovem foi estuprada pelo próprio pai no DF.
O suspeito de estuprar uma adolescente de 13 anos no início deste mês já foi preso por violentar a própria filha. André Luís Dias Maia, de 47 anos, cometeu o crime em 16 de outubro de 2014, quando a vítima tinha 15 anos.
Segundo a vítima, que preferiu não se identificar, o estupro aconteceu em uma região de mata, que ficava nos fundos da casa onde a família morava no Riacho Fundo, no Distrito Federal. O homem foi preso em flagrante, mas foi solto em 2023, seguindo em prisão domiciliar.
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Dez anos após o ocorrido, a filha reconheceu o pai no caso de estupro em que ele teria, com uma arma e uma faca, obrigado uma adolescente de 13 anos a beber e depois a estuprou. A filha de André disse que ele a violentou no mesmo local e da mesma forma (veja vídeo abaixo).
Jovem que foi estuprada pelo próprio pai no DF conta como foi o crime.
“Eu tinha confiança nele, era meu pai. Ele foi andando comigo e chegou um momento que ele colocou uma faca no meu pescoço e falou assim: ‘bebe essa bebida’. E eu falei assim: ‘Não, não quero. Eu não vou beber. Eu nem bebo’. Foi quando ele me forçou a beber. E aí eu bebi, e aconteceu todos os atos’, conta a jovem.
Estupro de adolescente
Homem suspeito de estupro contra menina de 13 anos está foragido
Divulgação/PCDF
O crime contra a adolescente de 13 anos também foi no Riacho Fundo, em 1° de janeiro deste ano. André Luís Dias Maia era vizinho e próximo da família da vítima.
Segundo a Polícia Civil, ele teria oferecido a carona para a menina e durante o percurso parou numa região de mata e cometeu o crime. Ele ainda teria a ameaçado com uma arma de fogo e uma faca, e a obrigado a ingerir bebida alcoólica. Após o crime, André fugiu pra dentro da mata.
Uma semana depois, na quarta-feira (8), ele foi flagrado por uma câmera de segurança passando em frente ao condomínio onde a filha morava. Por medo, ela trocou de telefone e de endereço.
“A gente aprende a conviver, a gente segue a vida, igual eu sempre segui a minha vida. Trabalho muito, estudo muito, mas existe algo lá no fundo, entendeu? Eu sei o que ela vai passar, entendeu? Então, isso me dói muito. Saber que eu denunciei uma pessoa dessa, ela foi presa e ter sido solta novamente pra fazer com outra pessoa”, diz a jovem.
Jovem que foi estuprada pelo próprio pai no DF fala de seguir em frente.
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