25 de outubro de 2024

FOTO: estudantes registram passagem de cometa raro em Cuiabá

O Cometa C/2023 A3 é considerado não periódico, pois pode levar mais de 200 anos para voltar ou nunca mais ser visto. O cometa raro foi registrado por professor e estudantes da UFMT em Cuiabá
Pablo Munayco Solorzano
O cometa raro foi registrado por professor e estudantes da UFMT em Cuiabá
Pablo Munayco Solorzano
☄️Ver um cometa pode ser difícil, mas alunas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não deixaram essa oportunidade passar. As estudantes Thaís de Moura e Nataly Fabrine, junto com o professor de física, Pablo Munayco, fotografaram o Cometa C/2023 A3 – Tsuchinshan Atlas, no campus de Cuiabá, na noite dessa quarta-feira (24).
O Cometa C/2023 A3 foi descoberto em 9 de janeiro de 2023, pelo Observatório Tsuchinshan na China, e pelo programa de vigilância Atlas, na África do Sul, em fevereiro do mesmo ano, segundo o professor. Ele é um cometa não periódico e pode levar mais de 200 anos para voltar ou nunca mais ser visto, por ser destruído no espaço.
O professor relatou a dificuldade de registrar a passagem do astro na capital por causa do clima. Segundo ele, depois de 35 minutos de espera, a foto finalmente foi feita.
“Estávamos atrás do cometa há dias, mas sempre frustrados pelo clima. Fotografar ele foi uma grande satisfação quando finalmente conseguimos’, contou.
☄️A foto foi feita com a ajuda de um telescópio, pois o cometa está se afastando da Terra e, infelizmente, não é mais visível sem ajuda de equipamento. O C/2023 A3 tem aproximadamente 2 km de diâmetro, sendo considerado relativamente pequeno.
Professor Pablo Munayco e estudantes Thaís de Moura e Nataly Fabrine registraram cometa raro na UFMT
Arquivo pessoal
Lendas
🗻🧊Segundo Pablo, muitos acreditam que a água que existe na Terra tenha chegado por algum cometa que colidiu com o nosso planeta, ou a que os seres vivos chegaram por meio de cometas e asteróides.
Para os povos antigos, esses corpos celestes antecediam tragédias, mas o professor explicou que isso é apenas uma coincidência, e ressaltou a importância desses fenômenos.
“As antigas civilizações acreditavam que os cometas eram mau presságio. Por exemplo, os impérios incas e astecas caíram depois da passagem de cometas, mas isso é só coincidência. Antes da crise do Coronavírus, um cometa também passou, mas é importante culturalmente e cientificamente estudar os cometas que passam pela Terra para saber a composição, velocidade, etc”, explicou Pablo.
*Sob supervisão

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