Além da capital mineira, Mariana, Itabirito, Santa Bárbara, Barão de Cocais e Esmeralas também sofrem com incêndios. Terça-feira (3) enfumaçada em Belo Horizonte
Raquel Freitas/TV Globo
Não chove há 136 dias em Belo Horizonte e, por causa dessa estiagem e do tempo seco, a cidade registra muitos focos de incêndio em vegetação.
Nuvem de fumaça cobre Belo Horizonte
Na manhã desta terça-feira (3), o Globocop registrou no bairro Pilar, na Região do Barreiro, o fogo que consumia uma pilha de lixo. As chamas eram altas.
No bairro Monte Azul, na Região Norte, os focos foram na vegetação, assim como no Vitória, na Região Nordeste.
Os moradores vão passar muito tempo respirando fumaça, porque as partículas tóxicas dos incêndios ficam suspensas no ar, mesmo depois que o fogo é combatido. Um prejuízo para o meio ambiente e para a saúde geral da população.
Na noite desta segunda-feira (2), o fogo destruiu a vegetação em um lote, no bairro Buritis, na Região Oeste. As chamas, muito altas, atingiram a rede elétrica.
Incêndio destrói vegetação em Minas Gerais
Reprodução/TV Globo
Fumaça em Belo Horizonte causada por incêndios dificulta enxergar
Parques e reservas ambientais
Nesta terça-feira (3), os bombeiros também estão atuando nos parques estaduais do Itacolomi, Serra do Brigadeiro, Serra do Cabral e Pau Furado. Além do Monumento Natural Gruta Rei do Mato e nas áreas de preservação ambiental do Alto Mucuri, Rio Machado e Cocha Gibão.
O desafio é grande porque a vegetação está seca e o fogo não encontra barreiras. Qualquer faísca, por menor que seja, é suficiente para começar um incêndio.
Incêndios consomem parques estaduais e áreas de vegetação em Minas Gerais
Reprodução/TV Globo
Região Central de Minas Gerais
Os impactos da estiagem também são sentidos pela população na Região Central de Minas Gerais.
Em Mariana, não chove na cidade há mais de 120 dias. A prefeitura decretou estado de emergência. A medida visa resguardar os mananciais, para evitar o desabastecimento de água e, principalmente, para proteger a população dos efeitos dos incêndios, que assolam Minas Gerais e comprometem a qualidade do ar.
O decreto foi publicado nesta segunda-feira, vale por 60 dias e pode ser prorrogado caso a situação pior. Nesse período, o município pode adiar eventos e atividades que gerem aglomeração de pessoas.
Fogo queima área de reserva em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais
Reprodução/TV Globo
O documento diz, ainda, que a decisão precisou ser tomada em face de algumas demandas:
Necessidade de mobilização das forças de segurança do município para o combate aos incêndios;
Aumento dos atendimentos nos postos de saúde em decorrência de doenças respiratórias;
Aumento da demanda por água decorrente do longo período de estiagem.
Nesta terça-feira, brigadistas ainda atuam em matas no entorno de Mariana e monitoram o sítio do seminário menor, onde um grande incêndio foi controlado no fim de semana.
Em Itabirito, chamas consomem a vegetação às margens da BR-356. Também há focos em Santa Bárbara e Barão de Cocais.
Grande BH
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mais registros. No bairro Novo Retiro, em Esmeraldas, fogo também consome vegetação.
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