Empresa responsável pelo recolhimento deixou de prestar o serviço porque água danificou equipamentos. Lixo retirado em ecobarreira instalada no Arroio Dilúvio em Porto Alegre
Ronaldo Bernardi/GZH
Toneladas de lixo ficaram retidas na ecobarreira instalada no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, ao longo do mês de maio, período em que a cidade foi atingida por uma enchente consequência dos temporais que assolaram o Rio Grande do Sul.
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Normalmente, os resíduos são recolhidos diariamente – são cerca de 200 kg a cada 24 horas. No entanto, desde o dia 5 de maio, o serviço deixou de ser prestado pela empresa responsável, a Safeweb. Com isso, a estimativa é de que o lixo acumulado chegue a pelo menos 5 toneladas. Veja as fotos:
Lixo acumulado após enchentes na Capital
Segundo a empresa, a luz da estrutura que gere a ecorrabarreira (que é composta, por exemplo, por um contêiner onde havia equipamentos de informática) precisou ser desligada no início de maio por conta do aumento do nível da água.
“Após a descida da água, tentamos o religamento da luz, porém, houve um curto circuito e o motor que faz o içamento da gaiola queimou. Já foi comprado um novo motor para substituir o queimado, que deve chegar no início da semana e, até a sexta-feira, dia 7, todo o resíduo acumulado estará recolhido”, afirmou a empresa em nota (leia, abaixo, a íntegra).
A ecobarreira funciona a partir de um sistema de boias que represa o lixo, que é conduzido para uma das margens. No local, há uma plataforma mecanizada que funciona como um guindaste, que é usada para retirar o lixo da água.
O Arroio Dilúvio é um córrego urbano que cruza a Capital, passando por 10 bairros só no trecho da Avenida Ipiranga.
Nota da empresa
“No dia 5, tivemos que desligar a luz e retirar computadores e ferramentas da Ecobarreira, pois a água estava em vias de subir na plataforma e invadir o contêiner. No momento de maior cheia do Guaíba, tivemos a estrutura invadida por cerca de 30 centímetros de água. Perderam-se móveis, equipamentos, dentre outras coisas. Após a descida da água, tentamos o religamento da luz, porém houve um curto circuito e o motor que faz o içamento da gaiola queimou. Já foi comprado um novo motor para substituir o queimado, que deve chegar no início da semana, e até a sexta-feira, dia 7, todo o resíduo acumulado estará recolhido”.
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