Neste sábado (1º), o grupo extremista palestino libertou três homens israelenses em troca da soltura de 183 palestinos que estavam em prisões israelenses. O grupo terrorista Hamas soltou mais três reféns israelenses neste sábado (1º)
Jornal Nacional
O grupo terrorista Hamas soltou neste sábado (1º) mais três reféns israelenses na quarta troca desde o acordo de cessar-fogo fechado no mês passado. A fronteira entre Gaza e o Egito também foi reaberta.
O principal ponto de entrada e saída de Gaza estava fechado desde maio. Neste sábado (1º), 50 palestinos feridos foram transferidos para o Egito – entre eles, 30 crianças com câncer.
Segundo o diretor de hospitais em Gaza, mais de 12 mil pessoas precisam urgentemente de cuidados médicos.
Mais cedo, o Hamas libertou três homens israelenses. Foi a quarta troca desde o dia 19 de janeiro, início do novo cessar-fogo.
Depois do tumulto da última entrega, na quinta-feira (30), Israel exigiu ordem e organização nas libertações. Neste sábado, fileiras de homens armados mantiveram as multidões afastadas.
Ofer Calderon e Yarden Bibas foram entregues à Cruz Vermelha Internacional em Khan Younis, no sul de Gaza. Instantes depois, Keith Siegel foi solto na cidade de Gaza, mais ao norte.
Um alívio temporário tomou a praça dos reféns, em Tel Aviv.
“Queremos o fim dessa guerra, todo mundo já sofreu demais”, disse um jovem.
Os ex-reféns foram levados de helicóptero para Israel e estão reunidos com suas famílias.
O presidente israelense, Isaac Herzog, disse que continua profundamente preocupado com o destino de Shiri, Ariel e Kfir Bibas — esposa e filhos pequenos de Yarden, que também foram sequestrados pelo Hamas.
O grupo terrorista já havia dito que os três morreram num bombardeio israelense em Gaza. Israel não confirma.
LEIA TAMBÉM:
Quem são os três reféns israelenses que serão libertados pelo Hamas neste sábado (1º)?
Hamas diz que 25 dos 33 reféns que serão libertados durante cessar-fogo estão vivos; 8 morreram
VÍDEO: veja como ficou a loja de Fuscas antigos atingida pela enchente em SP
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que vai trabalhar até que todos os reféns voltem para casa.
Abraços apertados, também, na Cisjordânia e em Gaza, depois que 183 palestinos foram soltos de prisões israelenses.
“Deixei minha filha na barriga da mãe com dois meses de idade”, conta um homem.
111 palestinos estavam detidos sem julgamento. Já 72 tinham sido condenados; alguns, inclusive, cumpriam pena perpétua.
Neste sábado, no Cairo, ministros do exterior de países árabes soltaram uma declaração dizendo que nenhuma circunstância justifica o deslocamento de palestinos de suas terras: uma posição unificada contra o apelo do presidente americano Donald Trump para que o Egito e a Jordânia recebam os moradores da Faixa de Gaza.