Segundo a polícia, a suspeita agia emitindo boletos falsificados para clientes, que pagavam acreditando estar quitando suas prestações. Ela trabalhava no setor jurídico da empresa. Sede do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), de Caldas Novas
Divulgação/Polícia Civil
Uma mulher de 29 anos foi presa na última sexta-feira (15), em Caldas Novas, no sul de Goiás, suspeita de cometer crimes de estelionato e apropriação indébita majorada contra a empresa de incorporação e hotelaria na qual trabalhava. De acordo com o Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), a investigada teria desviado uma quantia de cerca de R$ 160 mil.
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Segundo as investigações, a funcionária, que não teve o nome divulgado, trabalhava no setor jurídico da empresa, e tinha como função realizar cobranças e renegociar dívidas com clientes. Utilizando-se dessa posição, a suspeita emitia boletos falsificados para os clientes, que pagavam acreditando estar quitando suas prestações, quando na verdade o dinheiro estava indo para a conta da funcionária.
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Além disso, segundo a polícia, a funcionária também teria se apropriado de cheques passados por clientes, que seriam pagamentos feitos à empresa, transferindo-os para sua conta pessoal. Conforme as diligências, os crimes teriam tido início em agosto de 2023.
Além do mandado de prisão preventiva, a polícia também apreendeu um celular e um carro automático na casa da suspeita. Ao ser interrogada, ela permaneceu em silêncio, e foi então conduzida ao presídio feminino de Orizona, onde segue à disposição do Poder Judiciário.
Como a identidade da suspeita não foi divulgada, o Popular não conseguiu localizar sua defesa.
A Polícia Civil informou que a empresa assumiu todos os prejuízos, “reconhecendo a boa-fé de seus clientes e a fraude perpetrada por sua então funcionária (que foi demitida com justa causa)”.
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