22 de setembro de 2024

Funcionária entra na Justiça após demissão e acaba tendo que restituir R$ 100 mil para a empresa por desvio de dinheiro

Perícia judicial detectou desvio de R$ 242 mil. Empresa e ex-gerente firmaram acordo que será quitado até 2036. Posto de combustível de Anápolis, Região Central de Goiás
Reprodução / Google
A ex-funcionária de um posto de gasolina de Anápolis, município da região central de Goiás, entrou na Justiça e acabou tendo que restituir à empresa uma quantia de 71 salários-mínimos, que equivale a R$ 100.252,00.
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
A mulher, que era gerente do estabelecimento e não teve o nome divulgado, havia sido demitida por suspeita de retirar dinheiro do caixa e lançar como despesa de cartão de crédito. O resultado de uma auditoria particular que saiu após a demissão apontou um déficit de R$ 227 mil ao longo de dois anos de desvio de dinheiro.
Em nota, a defesa da ex-gerente reafirmou o posicionamento de que não realizou qualquer desvio de dinheiro enquanto trabalhou no estabelecimento. “A perícia somente confirmou que houve desvio, porém não conseguiu indicar a autoria dos mesmos”, disse o texto.
Negociação
O processo foi aberto pela ex-funcionária, que alegou ter sido submetida a acúmulo de função, danos morais e assédio moral, por conta da suspeita do desvio. A princípio, ela reivindicava indenização no valor de R$ 87. 996,36.
No entanto, durante o processo, a perícia judicial da 1ª Vara do Trabalho de Anápolis apontou um desvio de cerca de R$ 242 mil. Armando Benedito Bianki, juiz responsável pelo caso, promoveu reunião entre os advogados que representaram o posto e a ex-funcionária e recomendou que firmassem um acordo.
LEIA TAMBÉM
Empresária morta a tiros pelo ex-marido dentro de loja fazia faculdade de direito e era ‘super gentil’, contam colegas
PM envolvido na morte do empresário Fábio Escobar foi investigado por matar fazendeiro em Anápolis
Operação prende coordenador, fecha clínica clandestina e resgata mais de 30 pacientes em Anápolis; vídeo
“A partir do princípio da conciliação trabalhista, as partes podem celebrar acordo em qualquer momento do processo”, explicou o advogado Jorge Henrique Elias, responsável pela defesa do posto de gasolina. “É um processo que vai ser pago por anos, com parcelas de meio salário-mínimo por mês”, informou.
Com o valor atual do salário-mínimo em R$ 1.412, a ex-funcionária deverá pagar parcelas de R$ 706 até o ano de 2036.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
📱 Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram.

Mais Notícias