19 de setembro de 2024

Gastronomia de Parintins contempla visitantes com temperos e ingredientes típicos da Amazônia

Com temperos e ingredientes típicos da Amazônia, o visitante tem opções de pratos, como, fritinho de crueira, o tacacá e peixes da região. Gastronomia de Parintins contempla visitantes com temperos e ingredientes típicos da Amazônia.
Divulgação
A culinária parintinense é uma atração a mais para quem chega à Ilha da Magia para aproveitar o 57º Festival de Parintins. Com temperos e ingredientes típicos da Amazônia, o visitante tem opções de pratos, como, fritinho de crueira, o tacacá e peixes da região.
Em vários pontos da cidade, há restaurantes, lanchonetes e pequenas bancas de comida ao longo das ruas.
Pela manhã, as cafeterias regionais atraem uma multidão de turistas e parintinenses. O pescado da região ganha as mesas na hora do almoço, com opções de caldeirada, frito ou assado. Ao fim da tarde e à noite é ideal para quem quer experimentar um bom tacacá.
A peixaria do empresário Philipe Rolim funciona há quatro anos no Centro de Parintins, e ele disse que se prepara para casa cheia nessa época de festival.
“Nosso prato mais diferenciado é o tambaqui com tucupi que é feito com produtos de agricultores aqui da nossa região. O diferente é que primeiro assamos o peixe e depois fazemos o cozido, refogado com cebola, pimentinha, e aí sim é colocado o caldo na panela. E um gosto único daqui”, disse.
Parintinense, a chefe de cozinha Samanta Arroyo atualmente mora em São Paulo, onde se profissionalizou. Ela usa ingredientes amazônicos para leva ao paladar a riqueza da floresta.
Crueira
Além disso, derivada da mandioca, que na língua do tupi significa “manioca”, a rosquinha de crueira é uma boa pedida nas cafeterias regionais espalhadas pela cidade.
A mandioca, do tupi manioca, é a responsável por uma grande versatilidade na cozinha brasileira. São bolos, salgados, pães, massas e tudo que é possível aproveitar. Em Parintins, a crueira é uma boa pedida nas cafeterias regionais espalhadas pela cidade.
O primeiro passo é descascar a mandioca e colocar para amolecer em um recipiente com água. Depois, ela é triturada, prensada no tipiti (utensílio típico de fibras) e peneirada. O que fica na peneira vai virar farinha, mas o que sobra se transforma na tradicional crueira.
“A gente faz todo o preparo com ela. Eu aprendi com a minha avó, há 10 anos, e agora trabalho nessa área de café da manhã. Ela tem um gosto bem tradicional e derrete na boca, se a pessoa fizer bem feito. O segredo é a água, sal e deixar ferver bem para juntar tudo”, falou a cozinheira Iranei Vieira, de um café da manhã da cidade.
Tacacá
Com sabor forte, que une o famoso caldo de tucupi, um líquido extraído da raiz da mandioca, que é cozinhado por até cinco dias, com folhas de jambu, que garantem a dormência da língua, camarão e goma de mandioca, o tacacá é destaque na culinária amazonense.
Na Ilha Tupinambarana, o visitante vai encontrar diversas barracas que vendem tacacá espalhadas pelas ruas, e que são sucesso entre turistas que sonham em experimentar os sabores regionais.
“O tacacá dá uma ardência, porque tem o jambu. Tem gente que não conhece e diz que a boca fica tremendo, mas eu acalmo dizendo que é normal”, brinca a dona de uma banca de tacacá, Martha Oliva.

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