27 de setembro de 2024

Geraldo Júnior reitera que tem apoio do presidente Lula, critica BRT de Salvador e fala sobre escolta de 33 PMs

Candidato do MDB à Prefeitura de Salvador foi o terceiro a participar da série de entrevistas do Bahia Meio Dia. Geraldo Júnior, candidato à prefeitura de Salvador, em entrevista ao Bahia Meio Dia
TV Bahia
O candidato do MDB à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior, reiterou, nesta quarta-feira (25), ao Bahia Meio Dia, que tem o apoio do presidente Lula e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, ambos do PT, na sua campanha à Prefeitura de Salvador.
“Nós vamos governar Salvador junto com presidente Lula, que é 15 em Salvador, e ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, um grupo político que tem DNA. Acompanhamos nessa semana, em um jornal de alta circulação, os índices de uma capital que é um retrocesso na equidade”, afirmou.
Geraldo Júnior, candidato à prefeitura de Salvador, em entrevista ao Bahia Meio Dia
TV Bahia
A ordem das entrevistas dos candidatos foi definida em sorteio. Kleber Rosa (PSOL) foi o primeiro entrevistado, na segunda-feira (23), e Bruno Reis o segundo, na terça-feira (24). Todos tiveram 30 minutos de entrevista ao vivo.
A candidata Eslane Paixão (UP) será entrevista na quinta-feira (26), seguida por Victor Marinho (PSTU), na sexta-feira (27), e Giovani Damico (PCB), no dia 30 de setembro. Eles terão 10 minutos de entrevista gravado, pois, diferentemente dos outros candidatos, não têm representatividade no Congresso Nacional.
As entrevistas são conduzidas pelos apresentadores Jéssica Senra e Vanderson Nascimento.
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Apoio do PT
O candidato foi questionado sobre o apoio do presidente Lula e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que ainda não foram vistos em eventos da campanha de Geraldo Júnior à Prefeitura de Salvador. De acordo com o candidato, o ministro Rui Costa esteve no palanque com ele anteriormente, em diversas oportunidades.
“Não tenho o que me queixar desse grupo politico. Me deu vez e voz para me manifestar, diferentemente de um grupo que participei, onde a palavra é a única palavra. Nós não, nós discutimos politicas de governo e decisões políticas”, contou.
Geraldo Júnior reforçou que, além do apoio do presidente Lula e do governador Jerônimo Rodrigues, ele tem proximidade com o ministro Rui Costa e o senador Jaques Wagner, todos do PT.
Mudanças de opiniões
A jornalista Jéssica Senra questionou o candidato sobre possíveis mudanças de opiniões na vida política dele. Um exemplo citado foi o BRT, que já foi elogiado pelo candidato quando ele ainda era presidente da Câmara de Salvador, mas que atualmente é criticado pelo mesmo.
“O presidente da câmara não vota, ele coloca as matérias para apreciação. Sempre que estabeleci qualquer tipo de matéria, principalmente projetos do executivo, sempre exigi fui contrário, inclusive, ao “urgente” e “urgentíssima”, que quem designava era o chefe do executivo”, disse.
Geraldo Júnior ainda afirmou que todas as desafetações de terrenos ou imóveis que defendeu, foram em prol do interesse público e não da especulação imobiliária. Ele ainda disse que é preciso lutar por uma Câmara mais participativa e inclusiva.
Mobilidade Urbana
Ao ser questionado sobre o papel do Governo do Estado na mobilidade urbana de Salvador, a exemplo dos trens do subúrbio, sistema ferry-boat e ponte Salvador – Itaparica, Geraldo Júnior criticou o BRT da cidade. Segundo ele, o transporte é mal planejado e não faz a integração com os bairros.
“Nada contra o modal BRT, mas [este] é o menor BRT do país, por isso que falo que tem estações fantasmas, não há linhas que alimentem esse sistema, não há integração com o metrô”.
O candidato do MDB ainda falou sobre as medidas tomadas pelo estado para melhorar a mobilidade urbana de Salvador, como a ordem de serviço do VLT no subúrbio e a implementação de ônibus elétricos na região, enquanto o projeto não é concluído.
Segurança de 33 PMs
Geraldo Júnior foi questionado sobre um vídeo usado pelos opositores durante a campanha, onde ele diz que 33 policiais militares fazem a sua segurança. Segundo ele, a medida está relacionada ao papel que exercia de representar o governador em diversas cidades da Bahia.
“Quero pedir desculpas se coloquei de uma forma diversa do entendimento, mas o que quis dizer é que diferente de outros grandes vice-governadores da Bahia, eu e o governador Jerônimo Rodrigues optamos por eu não ter uma pasta temática, rodando pela Bahia e assumindo o governo”, explicou.
O candidato ainda afirmou que Salvador não tem um plano municipal de segurança pública e defesa civil, diferente de cidades menores da Bahia, e reforçou a importância de fortalecer as ações da guarda municipal.
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