12 de outubro de 2024

Goianas que moram na Flórida relatam desespero com a chegada do furacão Milton

Fenômeno deixou rastro de destruição em diversas partes da Flórida. Com medo, goianas chegaram a sair de suas casas em busca de um local seguro. Goianos que moram na Flórida relatam desespero com a chegada do furacão Milton
A chegada do furaco Milton no estado da Flórida, nos Estados Unidos, causou desespero em goianos que moram no local. O fenômeno deixou um rastro de destruição em diversas partes do estado. A jornalista Sheila Azevedo foi uma das moradoras do local que precisou buscar abrigo fora de casa, se refugiando na casa de uma amiga.
“Eu fiquei muito nervosa, desesperada. Tinha que acalmar a família, porque estava todo mundo desesperado, e eu não tinha noção do que ia acontecer”, desabafou à TV Anhanguera.
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O furacão Milton tocou o solo da Flórida na noite de quarta-feira (9), menos de duas semanas após o furacão Helene ter deixado mais de 200 mortos. Conforme avançava do mar até chegar ao solo e cruzar o estado, o fenômeno enfraqueceu e foi reclassificado gradativamente da categoria 5 para a categoria 1, de acordo com um comunicado do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).
Segundo informado pelo g1, desde o início da semana, milhares de moradores foram retirados de áreas vulneráveis e encaminhados para abrigos. Evacuações em massa também ocorreram e deixaram cidades-fantasma na Flórida. A goiana Anny Macdonald foi para a Geórgia, um estado vizinho, onde se abrigou em um hotel.
“A gente saiu de Tampa, passamos por Orlando e viemos direto para a Geórgia”, revelou.
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Jornalista Sheila Azevedo e destruição em cidade da Flórida após passagem do furacão Milton
Reprodução/TV Anhanguera
Goianos na Flórida
A jornalista Dolores Renovado mora na cidade de Sebastian e foi uma das que permaneceu em sua casa durante o furacão. Ela explicou à TV Anhanguera que o local que ela mora foi construído com a estrutura adequada para aguentar furacões: “A nossa casa não precisou receber a madeira [para reforço na estrutura]. Minha casa foi construída já de acordo com as leis anti furacões”, detalhou.
Algumas imagens mostram que, após a passagem do fenômeno pela cidade, ruas ficaram alagadas, carros chegaram a tombar e casas ficaram destruídas.
“A chuva parou um pouco, deu uma trégua, mas ainda tem muito vento e toda hora o tempo muda um pouco”, disse a jornalista sobre o clima após a passagem do furacão.
Destruição em cidade da Flórida após passagem do furacão Milton
Reprodução/TV Anhanguera
Diferente de Dolores, que permaneceu em casa, Anny Macdonald, que mora na Flórida há 5 anos, chegou a reforçar a estrutura do local em que mora com madeira, mas foi com o marido e os filhos para o estado vizinho da Flórida, a Geórgia.
Segundo as autoridades norte-americanas, após a passagem do fenômeno, que entrou em solo americano pela costa oeste e saiu pela leste, mais de 3 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica. Anny foi uma delas.
“A gente sabe que está sem energia [em casa], porque a nossa câmera desligou. Não sabemos se vão ser semanas ou dias. A gente não sabe se entrou água dentro de casa também. Estou esperando meus vizinhos darem sinal de vida”, pontuou.
“É uma situação que nunca pensei na vida que iria passar”, lamentou Anny.
Destruição em cidade da Flórida após passagem do furacão Milton – Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
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