Previsão inicial era que a operação fosse concluída no início de maio, mas acabou prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até esta terça-feira (4). O governo federal não deve renovar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que reforçou a segurança em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Assinada em novembro do ano passado, a GLO autorizou o emprego de militares nos portos do Rio de Janeiro, de Itaguaí (RJ) e Santos, além dos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ).
Também houve reforço na fiscalização do lado brasileiro do lago de Itaipu e na região de fronteira, nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná.
Lula prorroga decreto de GLO por mais 30 dias em portos e aeroportos.
A previsão inicial era que a operação fosse concluída no início de maio, mas acabou prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até esta terça-feira (4).
De acordo com fontes do Ministério da Justiça e do Ministério da Defesa, não há previsão de que a GLO seja renovada novamente. A decisão, contudo, cabe ao presidente Lula.
Crise na segurança do Rio
O governo federal decidiu decretar a GLO para ajudar o governo do Rio de Janeiro durante uma crise na segurança pública desencadeada pela morte de um miliciano. Na época, criminosos fecharam ruas e incendiaram diversos veículos.
Quando assinou a GLO, o presidente Lula disse que a medida tinha como objetivo garantir a atuação integrada das forças de segurança no combate ao crime organizado.
No fim de abril, o Ministério da Defesa divulgou um balanço de seis meses da GLO que indicava a prisão de 3.178 pessoas, além da apreensão de 282 armas e de 172,3 toneladas de drogas.