18 de janeiro de 2025

Grupo que atacava bancos descoberto com arsenal de armas de guerra: quem eram suspeitos mortos em confronto no Paraná, segundo polícia


Todos os quatro identificados pela polícia tinham antecedentes criminais por roubo agravado. Investigações apontam que quadrilha estava preparando roubo a banco ou carro-forte. Marco Sousa dos Anjos foi um dos mortos durante a descoberta do arsenal com armas de guerra no Paraná
Polícia Civil e Reprodução/CNJ
A Polícia Civil identificou pelo menos quatro dos seis suspeitos que, segundo a corporação, foram mortos em confronto na sexta-feira (17) durante a descoberta de um arsenal com armas de guerra em uma chácara em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
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As investigações apontam que o grupo era especializado em crimes violentos contra o patrimônio e estava se preparando para executar um roubo de grande impacto a banco ou carro-forte. Saiba mais abaixo.
De acordo com informações apuradas pela RPC, dos quatro identificados, um possuía passagens anteriores pela polícia por esse tipo de crime e todos tinham antecendets criminais por roubo agravado. Veja quem eram eles:
Marco Sousa dos Anjos, 47 anos, natural de Foz do Iguaçu (PR): antecedentes criminais no Paraná e São Paulo por roubo a banco e carro forte, falsidade ideológica, uso de documento falso e outros roubos no Paraná e São Paulo;
José Marcelo de Oliveira, 39 anos, natural de Curitiba (PR): antecedentes criminais no Paraná por roubo agravado, posse/porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas, uso de documento falso, destruição e dano de florestas de preservação e uso de documento falso;
Fred Guilherme dos Santos, 38 anos, natural de Governador Valadares (MG): antecedentes criminais no Paraná e Santa Catarina por roubo agravado e com violência, tráfico de drogas, posse/porte ilegal de arma de fogo, receptação, uso de documento falso e dirigir embriagado;
Wesley Henrique Gomes Borges, 31 anos, natural de Curitiba (PR): antecedentes criminais no Paraná por roubo agravado, furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e furto qualificado.
No Serviço Funerário de Curitiba, a profissão de Marco consta como auxiliar de serviços gerais, e a de Fred como designer. No de Ponta Grossa, José Marcelo é citado como soldador e Wesley como pintor.
Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre a identificação dos outros dois suspeitos que também estavam e morreram no local.
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Um arsenal com armas de guerra do grupo criminoso foi encontrado na manhã de sexta-feira (17) em uma chácara entre Ponta Grossa e Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná.
Em nota conjunta, as Polícias Civil e Militar informaram que, ao chegarem ao local, foram recebidos com tiros. As corporações também afirmam que seis suspeitos foram encontrados na chácara e todos foram mortos em confronto – que durou cerca de oito minutos, de acordo com os policiais. Nenhum agente de segurança ficou ferido.
Operação policial aconteceu nesta sexta-feira (17)
Polícia Civil
Em coletiva de imprensa conjunta, representantes das Polícia Civil e Militar afirmaram que a quadrilha foi identificada pelo setor de inteligência da PM. Eles disseram que o grupo era especializado em crimes violentos contra o patrimônio e revelaram, também, que eles estavam se preparando para executar um roubo de grande impacto a banco ou carro-forte. O alvo exato e a cidade não foram relevados.
Segundo os policiais, os suspeitos cometiam crimes no estilo “novo cangaço”, que é quando criminosos fortemente armados assaltam bancos e/ou carros-fortes com grande emprego de violência. Normalmente as ações acontecem em cidades pequenas e médias, que têm pouco efetivo policial, para evitar respostas rápidas das forças de segurança.
De acordo com as corporações, na operação policial desta sexta-feira (17) foram apreendidas diversas armas, inclusive fuzis comumente utilizados pelas Forças Armadas, coletes à prova de balas que imitavam os da Polícia Civil, entre outros itens. Veja abaixo:
sete fuzis de calibres 5.56 e 7.62;
uma metralhadora .50;
uma pistola .45;
36 carregadores de fuzil e munições para fuzis e metralhadoras;
coletes e placas balísticas;
20 kg de explosivos;
placas veiculares;
um veículo blindado e clonado.
Diversos itens foram apreendidos durante a operação
Carla Yarin/RPC
A operação foi deflagrada em conjunto pelas equipes especiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), da Polícia Civil, e do Comandos e Operações Especiais (COE), da Polícia Militar. Mais de 50 policiais participaram da ação.
“As inteligências das polícias identificaram, em dezembro do ano passado, que um grupo criminoso estava organizando um violento roubo de grandes proporções no Estado. Após a descoberta, as instituições iniciaram um trabalho integrado para monitorar e localizar os suspeitos. Com o avanço das investigações, foi identificado o esconderijo do grupo”, afirmaram as corporações, em nota conjunta.
Agora, um novo inquérito policial será aberto para descobrir se a quadrilha era formada por mais integrantes ou não, disseram os policiais na coletiva de imprensa.
Confronto durou oito minutos, segundo policiais
Polícia Civil
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